sexta-feira, 13 de julho de 2007

AS VIOLETAS SENSUAIS DE FLORBELA ESPANCA


Florbela Espanca
Vila Viçosa 1894 – Matosinhos 1930
Poeta e contista portuguesa

Crisântemos

Sombrios mensageiros das violetas,
De longas e revoltas cabeleiras;
Brancos, sois o casto olhar das virgens
Pálidas que ao luar, sonham nas eiras.

Vermelhos, gargalhadas triunfantes,
Lábios quentes de sonhos e desejos,
Carícias sensuais d´amor e gozo;
Crisântemos de sangue, vós sois beijos!

Os amarelos riem amarguras,
Os roxos dizem prantos e torturas,
Há-os também cor de fogo, sensuais…

Eu amo os crisântemos misteriosos
Por serem lindos, tristes e mimosos,
Por ser a flor de que tu gostas mais!

Um comentário:

Tais Luso de Carvalho disse...

Olá, Enzo:

conheço muito de Florbela Espanca, tanto é que posto alguns de seus poemas em meu blog, também. Acho-a maravilhosa.
Um abraço
Tais Luso

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...