segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A POESIA SERTANEJA DE ASCENSO FERREIRA



O POEMA

0 FAZENDEIRO

─ Ô Maria! Maria!
Compadre Cazuza vem almoçar
amanhã aqui em casa…
Que é que tu preparaste pra ele?!
─ Eu matei uma galinha,
matei um pato,
matei um peru,
mandei matar um cevado…
─ Oxente, mulher!
Tu estás pensando que compadre
Cazuza é pinto?!
Manda matar um boi!!!

O POETA



















Ascenso Carneiro Gonçalves Ferreira (Palmares 1895 – Recife 1965) poeta e jornalista pernambucano é tido como poeta pertencente à primeira geração do Modernismo. Para Manuel Bandeira, a poesia de Ascenso são verdadeiras rapsódias nordestina nas quais se espelha a alma ora brincalhona, ora nostálgica das populações dos engenhos e dos sertões. 



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