segunda-feira, 4 de novembro de 2013

LUAS DE AJURUTEUA - CANTO Nº 14

Enzo Carlo Barrocco


SAUDADE ATEMPORAL

Não sei mais da tua boca,
nem da tua imagem nua,
teu sorriso muito menos,
mas a vida continua.


LUZ E MOROSIDADE

O sol se deita nas telhas
das casas do arrabalde,
vem chegando meio-dia,
luz e morosidade.


AI DE TI, AMAZÔNIA!

Eu que nasci na Amazônia
já nem mais a reconheço,
descaso, destruição...
tudo virado do avesso.


A MADRUGADA NAS PRAIAS DESERTAS

Nascendo no horizonte
por sobre o lombo do mar
a lua surge imponente,
praias desertas e luar.


POESIA RIBEIRINHA
Anoitece na floresta,
sombras pelos caminhos,
o silêncio toma conta
dos casebres ribeirinhos. 




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