terça-feira, 1 de abril de 2014

SOL DE ACRÍLICO

Enzo Carlo Barrocco





Veja a rua,
meu poema-paralelepípedo 
rijo e mau,
estende-se sob um sol de acrílico;
há uma dor pulando o muro gasto.

Pronto! Tudo é frágil
à sombra desimportante do meu
verso.
Sou o que seja...
Ave ribeirinha imóvel

à beira d'água.


Nenhum comentário:

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...