terça-feira, 11 de março de 2008

DA LAVOURA POÉTICA DE EUSTÁQUIO


Eustáquio Gorgone de Oliveira
(Caxambu 1949)
Poeta mineiro

Poema 1

Quando a hora já se desfez

De que valem os cosméticos ?

O corpo é quem primeiro

se retira do calendário.

Depois segue a alma

com botões vermelhos

e fica o frasco de mercúrio

vazio.

quem redige o poema se ilude

No cheiro de canela-sassafraz.

Nenhum comentário:

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...