sábado, 31 de agosto de 2019

JIRAU DOS CÉLEBRES: ADEMIR DE MENEZES

ADEMIR DE MENEZES Ademir Marques de Menezes (Recife 1922 — Rio de Janeiro 1996) pernambucano, jogador de Futebol atuou como atacante. Por seu queixo avantajado, Ademir foi apelidado de " Queixada", tendo sido muito querido pelas torcidas do Sport Club do Recife e pela do Vasco da Gama, respectivamente. É considerado, sem nenhuma sombra dúvida, um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro. Com arrancadas impressionantes Ademir era um atacante rápido, armava as jogadas com maestria e aparecia para concluir. Com ele, a posição veio a ser conhecida por “Ponta de Lança”. Ademir foi o maior ídolo do Vasco da Gama até o aparecimento de Roberto Dinamite. Com o "Expresso da Vitória", como veio ser conhecido o Vasco, fez 301 jogos e foi, por muito tempo, o maior artilheiro do clube. Foi, também, o maior artilheiro da história da Seleção Brasileira numa única Copa. Assinalou nove na Copa de 1950. Ao lado do também pernambucano Vavá e de Jairzinho — e atrás apenas de Ronaldo e Pelé — é o terceiro maior artilheiro do Brasil em certames mundiais de seleções. Ademir dizia que lamentava a ausência do Campeonato à época da Segunda Guerra Mundial, que causou uma lacuna de doze anos sem a realização do torneio. O jogador teve excelente atuação no Campeonato Carioca de 1946 pelo Fluminense, ano em que haveria uma Copa do Mundo não fosse o conflito militar. Vestindo a Camisa Amarela, participou de inúmeros torneios, disputando a Copa América, Copa Rocca, Copa do Mundo, Copa Rio Branco, Copa Oswaldo Cruz e Torneio Pan-Americano. Os números foram: jogos 41; vitórias 30; empates 5; derrotas 6, tendo um rendimento de 77,20%, num total de 31 gols. Foi o artilheiro do fatídico Mundial de 1950, quando o Brasil perdeu o título mundial para o Uruguai, em um Maracanã com o público de 199 854 pessoas. Ademir encerrou sua brilhante carreira em 1957, no Sport Recife, clube que o revelou. Foi referenciado pelo poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto no poema "A Ademir Menezes", publicado na obra Museu de Tudo, de 1975. 

terça-feira, 20 de agosto de 2019

A PALETA DO GÊNIO: PEDRO AMÉRICO

Pedro Américo de Figueiredo e Melo (Areia 1843 - Florença, Itália 1905) romancista, poeta, cientista, teórico de arte, ensaísta, filósofo e político paraibano é mais lembrado como um dos mais importantes pintores acadêmicos do Brasil, deixando obras de grande impacto. Seu estilo em consonância com as tendências de seu tempo, fundia elementos neoclássicos, românticos e realistas, e sua produção é uma das primeiras grandes expressões do Academismo no Brasil. Aqui seu quadro "Independência ou Morte" considerada a representação mais consagrada e difundida do momento da Independência do Brasil.
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INDEPENDÊNCIA OU MORTE
Óleo sobre tela, 1888
Dimensões: 415 cm  × 760 cm
Museu Paulista da USP, São Paulo/SP



quinta-feira, 15 de agosto de 2019

NA SEARA DOS ESCRITORES: GRACILIANO RAMOS

Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo 1892 — Rio de Janeiro 1953) romancista, cronista, contista, jornalista e político alagoano, mais conhecido por sua obra Vidas Secas, trabalhou como jornalista no Rio, onde escreveu para O Malho e Correio da Manhã. De volta ao Nordeste em 1915, viveu uma tragédia familiar em que perdeu quatro irmãos. Foi morar em Palmeira dos Índios, Alagoas, onde se casou e em 1927 foi eleito prefeito, cargo que exerceu por dois anos. Preso em Maceió, em março de 1936, foi acusado de ser militante comunista. Esse incidente o inspiraria a publicar duas de suas principais obras: Angústia (1936) e o texto "Baleia", que daria origem à Vidas Secas em 1938. Na década de 1940, ao lado do militar e político Luís Carlos Prestes, ingressou no Partido Comunista do Brasil. Aqui a obra-prima Vidas Secas seu quarto romance que vendeu 10 milhões de exemplares e foi traduzido para 3 idiomas. Um romance que você não pode passar por essa vida sem experientá-lo.






sexta-feira, 2 de agosto de 2019

O GRAMOFONE DE BERLINER: ELVIS PRESLEY

Elvis Aaron Presley (Tupelo, Mississippi 1935 — Memphis, Tennessee 1977) cantor, compositor e ator norte-americano, conhecido como o Rei do Rock, foi um dos pioneiros do rock and roll e do rockabilly. A voz era a sua principal virtude devido seu alcance vocal com notas musicais de difícil abrangência para um cantor popular- adquirindo um expressivo ganho em extensão, com a maturidade em três diferentes alturas - com um timbre de voz que o destacava como um dos melhores cantores populares do século XX. Seu senso rítmico e sua força interpretativa eram formidáveis. Aqui seu álbum Aloha from Hawaii gravado ao vivo no Hawaii em janeiro de 1973 e exibido para, mais ou menos, 40 países. Foi o primeiro show de música ao vivo via satélite, tendo quebrado todos os recordes. Nos Estados Unidos, o show foi ao ar em abril daquele ano, e se tornou a maior audiência da história da televisão americana até então, sendo exibido na NBC, superando a audiência da ida do homem à lua, estimada em mais de 1 bilhão e meio de espectadores.


ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...