O POEMA...
DEPOIS DA HECATOMBE
Quando a torpe insensatez humana
Varrer da terra toda a humanidade,
Por entre as cinzas da radioatividade,
Renascerá uma raça soberana...
Livre afinal da ambição insana,
O mundo, enfim, terá prosperidade,
Depois da extinção da espécie tirana,
Provocadora da última calamidade...
Das venenosas cinzas da terra destruída,
Emergirá, talvez, nova forma de vida,
Mais simples, mais sensata e mais robusta...
E por mais que tenha a perfeição do homem
E arraste pela terra o abdômen,
Será decerto mais humana e justa...!
...E O POETA
Matias Alves Mendes, rondoniense da Colônia Lamejo, Forte Príncipe da Beira, município de Costa Marques, poeta, no convés da fragata desde 1949, também conhecido como O Poeta do Guaporé, é o digno representante da poesia rondoniense. Estudou nas escolas rurais «Imaculada Conceição, na vila de Conceição, e «General Sampaio", em Forte do Príncipe. Em Porto Velho, já no ano de 1970, trabalhou em algumas empresas, assim como na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia. Seu primeiro livro "As Emoções e o Agreste", foi publicado em 1982. Daí em diante, Matias publicou mais alguns livros de poemas e o ensaio literário «Síntese da Literatura de Rondônia", em coautoria com a poeta Eunice Bueno da Silva. Entre suas obras inéditas, estão incluídos, também, os títulos "Lendas do Guaporé", "A Lira do Crepúsculo", "A sentinela do Vale", "Corredores de Hotéis" e "Depois do Ano Setenta".
ENZOCB2021
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