sábado, 26 de junho de 2021

A PALETA DO GÊNIO: ESTÊVÃO SILVA

O MESTRE DAS NATUREZAS-MORTAS 

Estêvão Roberto da Silva (Rio de Janeiro 1844 - Idem 1891) foi um importante pintor e desenhista fluminense, que atuou na segunda metade do século XIX.  Foi o primeiro pintor negro de grande destaque a se  formar pela Academia Imperial de Belas Artes. As naturezas-mortas notabilizaram Estevão no mundo das artes, no qual é considerado um dos maiores expoentes da arte brasileira no gênero. Estevão foi contemporâneo dos pintores Almeida Júnior, Rodolfo Amoedo, Belmiro de Almeida, Antônio Firmino Monteiro e do escultor Rodolfo Bernardelli. Agostinho José da Nota, que se destacou pintando naturezas-mortas influenciou, sobremaneira, Estêvão que, também, se especializou na pintura de flores e frutos tropicais. Um episódio de sua vida torna-se particularmente conhecido: em uma sessão da Aiba, em 1880, Silva protesta, na presença do imperador dom Pedro II (1825 - 1891), por discordar da premiação destinada a ele na 25ª Exposição Geral de Belas Artes da Aiba. O pintor lecionou no Liceu de Ates e Ofícios do Rio de Janeiro. Além de naturezas-mortas, executou alguns retratos (como o do pintor Castagneto) e pinturas de temas históricos (A Lei de 28 de setembro), religiosos (São Pedro) e alegóricos (A Caridade), entre outros. 

OBRA: Retrato de Castagneto (1885)

TECNICA: Óleo sobre tela 

DIMENSÃO: 45,00 cm x 37,00 cm

LOCALIZAÇÃO: SPHAN/Pró Memória/Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro RJ)




quinta-feira, 3 de junho de 2021

JURAU DOS CÉLEBRES: HELENA MEIRELLES

A VIOLEIRA DO PANTANAL

Helena Meirelles (Bataguassu 1924 — Campo Grande 2005) instrumentista, cantora e compositora sul-mato-grossense, reconhecida mundialmente por seu talento como tocadora da denominada viola caipira (às vezes denominada, simplesmente, viola). Helena conviveu entre os peões, comitivas e violeiros. A viola caipira sempre foi seu fascínio, mas a sua família era totalmente contra que Helena aprendesse a tocar. Mas, por insistência própria, conseguiu aprender o instrumento. Desse modo ficou conhecida entre os boiadeiros. Helena se casou por imposição dos pais, quando tinha 17 anos. Depois de separada juntou -se a um paraguaio que tocava violão e violino. Separada, mais uma vez, foi tocar viola em bares e farras. Mas uma vez separada, encontrou o 3° marido com o qual viveu por 35 anos. Desaparecida  por mais de 30 anos, uma irmã  a encontrou muito doente. Levada para São Paulo  foi "descoberta pela mídia" a partir de uma reportagem  elogiosa na revista norte-americana "Guitar Player". Aos 67 anos apresentou-se em um teatro pela primeiŕa vez e, a partir daí, gravando alguns discos.  A música  de Helena é reconhecida como expressão das raízes e da cultura da região do Centro-Oeste brasileiro. Com voto do genial Eric Clapton, em 1993, foi eleita pela revista americana Guitar Player, como uma das 100 melhores instrumentistas do mundo, por sua atuação nas violas de seis, oito, dez e doze cordas.Em 2012, foi incluída na lista 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão (Categoria: Raízes Brasileiras) da revista Rolling Stone Brasil. Existem muitos vídeos de Helena espalhados na Grande Rede. Descubra o talento dessa mulher maravilhosa.

ENZOCB2021



quarta-feira, 2 de junho de 2021

ARIANO SUASSUNA NA MÁQUINA DO TEMPO

O inapreçável paraibano Ariano Suassuna, ícone da literatura brasileira, em 1974, autografando seu livro A Pedra do Reino, quando contava 47 anos.




ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...