terça-feira, 29 de outubro de 2019

O GRAMOFONE DE BERLINER: BETO GUEDES

por Enzo Carlo Barrocco 

Alberto de Castro Guedes, mineiro de Montes Claros, cantor, compositor e multi-instrumentista, no convés da fragata desde 1951, na sua adolescência já tocava em bandas e aos 18 anos participou do V Festival Internacional da Canção, com sua composição Feira Moderna, em parceria com Fernando Brant. A música mineira sempre foi uma das sua principais influências, juntamente com o rock dos anos 1960 e dos choros de Godofredo Guedes, seu o pai, que era seresteiro. Participante do Clube da Esquina, que o projetou nacionalmente junto com os compositores mineiros Milton Nascimento, Lô Borges e Fernando Brant. Lançou seu primeiro LP, em 1977, A Página do Relâmpago Elétrico que foi um sucesso comercial. Em 1978, lançou seu segundo LP, Amor de Índio, cuja faixa-título foi o maior sucesso de sua carreira. Em 1986, saiu o disco Alma de Borracha pela gravadora Odeon, com o qual ganhou seu primeiro disco de ouro, ultrapassando a incrível marca de 200 mil cópias vendidas A canção "Lágrima de Amor" entrou para a trilha da telenovela Brega & Chique. Alguns anos antes, outro grande sucesso dele, "Sol de Primavera", foi tema de abertura da telenovela Marina, da Rede Globo, em 1980. Hoje Beto segue a carreira solo com o relançamento de seus antigos LPs no formato de CD pela EMI, em 1997. Em 1998 gravou Dias de Paz, uma seleção de releituras que inclui duas inéditas. A Biscoito Fino lançou em 2010, o segundo DVD do cantor, "Outros Clássicos", que traz composições que não são muitas conhecidas. Em 2001 foi lançado um trabalho audiovisual de Guedes, "50 Anos ao Vivo". Aqui seu álbum "Contos da Lua Vaga", de 1981, com destaque para as músicas O Sal da Terra (Beto Guedes e Ronaldo Bastos), Contos da Lua Vaga (Beto Guedes e Márcio Borges) e Noite Sem Luar (Godofredo Guedes).


domingo, 27 de outubro de 2019

FERNANDA, NATHÁLIA E TÔNIA NA MÁQUINA DO TEMPO

As belas e talentosas Fernanda Montenegro, Nathalia Timberg e Tônia Carrero, ambas na casa dos quarenta, em 1969. Fernanda com 40 anos, hoje 90; Nathália com 40, hoje 90 e Tônia aos 47, falecida em 2018, as 95 anos.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

A PALETA DO GÊNIO: EDGAR DEGAS

A PALETA DO GÊNIO: EDGAR DEGAS

por Enzo Carlo Barroco

Edgar Hilaire Germain Degas (Paris 1834 — Idem1917) pintor, gravurista, escultor e fotógrafo francês, sobretudo mais conhecido por uma visão particular no mundo do ballet, captando os mais belos e sutis cenários dessa arte. Seus célebres pastéis são sumamente reconhecidos. Degas é um dos fundadores do impressionismo. O Museu de Orsay, em Paris, detém grande parte do trabalhos do pintor. Os pintores Claude Monet, Paul Cézanne, August Renoir, Alfred Sisley, Mary Cassatt, Berthe Morisot e Camille Pissarro, se associaram e, juntamente, com Degas, criaram a sua própria escola para poderem apresentar e ensinar as suas obras ao público. Aqui uma de suas telas "Quatro Bailarinas em Cena" da série Ballet, arte pela qual Degas tinha verdadeira fixação.

***

QUATRO BAILARINAS EM CENA
Óleo sobre tela, 1885 - 1890
Dimensões: 73 x 92 x 2.5 cm
Museu de Arte de São Paulo

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

A LANTERNA DOS LUMIÈRES: PERSEGUIÇÃO NAZISTA

A LANTERNA DOS LUMIÈRES: PERSEGUIÇÃO NAZISTA

REFÚGIO NA ÁFRICA

CASABLANCA

Drama, EUA, 1942, 1h42. Direção: Michael Curtiz. Com: Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Paul Henreid, Claude Rains, Conrad Veidt, Sydney Greenstreet, Peter Lorre.
Estúdios Warner Bros.

* Durante a Segunda Guerra, um exilado americano encontra refúgio na cidade de Casablanca, no Marrocos, e passa a dirigir uma casa noturna. Por forças do destino, ele reencontra uma antiga paixão, que agora está casada e precisa de ajuda para fugir dos nazistas. Considerado um dos dez melhores filmes já realizados, Casablanca ganhou, em 1942, 03 Óscares: melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro adaptado. Não passe pela vida sem assistir essa trama maravilhosa.

TV ABERTA / GLOBO


 

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

NA SEARA DOS ESCRITORES: INGLEZ DE SOUZA

Herculano Marcos Inglez de Souza (Óbidos 1853 — Rio de Janeiro 1918) contista, romancista, jornalista e político paraense, foi o introdutor do naturalismo na literatura brasileira com a publicação, em Santos, em 1877, do seu romance O Coronel Sangrado. Inglez foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 28. Esse ilustre paraense começou a escrever com o pseudônimo Luiz Dolzani, e seu reconhecimento literário se deu com a publicação do seu romance O Missionário, em 1891. O português Eça de Queiroz e o francês Emile Zola influenciaram, sobremodo, as suas obras. Também teve notável carreira política, tendo sido eleito deputado provincial por São Paulo, assim como Presidente das províncias de Sergipe e do Espírito Santo. Foi também convidado, várias vezes, para integrar o Supremo Tribunal Federal, porém nunca aceitou. Foi eleito antes de falecer, Deputado Federal pelo Estado do Pará nas eleições de março de 1918. Aqui a sua obra-prima Contos Amazônicos com destaque para o conto "A Quadrilha de Jacó Patacho", uma síntese da brutalidade nos tempos da Cabanagem, movimento popular que ocorreu na província do Grão- Pará entre os anos de 1835 e 1840.

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...