SOLITUDE O homem solitário estende a mão, pega o livro sobre o sofá e retoma a leitura. Os aparelhos, à sua volta, permanecem desligados. O homem lê Kafka, “Na colônia penal”. Um silêncio de estúdio toma conta do apartamento. Talvez seja noite no Brasil. O homem solitário entrega o mundo, lá fora, ao seu natural desconcerto. E sente em silêncio, enquanto lê, o quanto dói pensar, o quanto dói criar, "o quanto dói viver".
Do Blog do Carlos Barbosahttp://miniconto.zip.net/
Nenhum comentário:
Postar um comentário