sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
A LADEIRA DO ESPEVITADO
por Enzo Carlo Barrocco
A ladeira era íngreme e as águas das chuvas tinham castigado, sobremaneira, a encosta. Dava para vislumbrar parte do igarapé correndo para a esquerda. Um menino de cabelo de milho, espevitado e carregando uma panela vazia, se pendurava com apenas uma das mãos em um cipó a beira do caminho. O pai vinha atrás puxando um cavalo pelas rédeas, despreocupadamente quando, de repente, o lourinho despencou ladeira abaixo. Quando o pai apontou na cabeça da ladeira a criança já tinha chegado à beira d´água. Nada de mais grave, aparentemente, tinha acontecido; só um choro incontido e algumas escoriações. A panela ficou suspensa pela alça num galho seco. Daquele dia em diante o lugar ficou conhecido como “a ladeira do espevitado”.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
MÁRIO BARATA NA ESTANTE VIRTUAL
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
ALBRECHT DÜRER NO DIÁRIO DOS PENSADORES
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
A POESIA MINEIRA DE ADRILES ULHOA FILHO
O POETA
Adriles Ulhoa Filho, mineiro de Paracatu, poeta, no convés da fragata desde 1937, conserva em seus escritos os gostos e os sabores das Minas Gerais, a vida e os afazeres do interior, as belas paisagens mineiras dos anos de 1940 e 50, cujas poesias continuam atualíssimas, por sinal. Adriles, presentemente, é membro da Academia de Letras do Noroeste de Minas, onde ocupa a Cadeira nº 6. O poeta, embora tenha morado por 28 anos na capital paulista, fixou residência
Antigo
Acorda, Petrúcia.
Desperta, Vicença!
Não deixem que o tempo
As venham tomar.
Embrenhem nas brumas,
Acoitem nas trevas
Não deixem que o hoje
As venham levar.
Caminhem nas matas,
Dispensem os leitos
Não deixem que o novo
As venham mudar.
Caladas, silentes,
Fiquem na escuta
Não ouçam o presente
Que as querem alcançar.
Enquanto dormias
Fiquei na vigília.
Velei os teus sonhos,
Postado, a rezar.
Agora, despertas!
A aurora raiando.
Não deixem o eterno,
De novo, escapar.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
DJAVAN NO DIÁRIO DOS PENSADORES
* Djavan (Maceió 1949) cantor e compositor alagoano
- É que fui condenado a viver do que cantar.
- É preciso ter sorte na vida, até para atravessar a rua.
- Por ser exato, o amor não cabe
- Nem se eu bebesse todo o mar, encheria o que eu tenho de fundo.
- Um dia triste, um bom lugar pra ler
um livro e o pensamento lá em você
- Teus sinais me confundem da cabeça aos pés, mas por dentro eu te devoro...Teu olhar não me diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro!!!
- É esse o vírus que eu sugiro que você contraia
Na procura pela cura da loucura,
Quem tiver cabeça dura vai morrer na praia.
ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE
Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...
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por Enzo Carlo Barrocco Sandra Annenberg, paulista da capital, jornalista e atriz, no convés da fragata desde 1968, começo...
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João Baptista Bellinaso Neto, o Léo Batista, veterano apresentador e jornalista esportivo, hoje aos 86 anos, é o mais antigo apresentador em...
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O POEMA... DEPOIS DA HECATOMBE Quando a torpe insensatez humana Varrer da terra toda a humanidade, Por entre as cinzas da radioatividade,...