segunda-feira, 14 de março de 2016

A POESIA AMAZONENSE DE DONALDO MELLO



O POEMA...

VOLPI ESTILIZADO

Varal de roupas recicláveis
nos quintais humildes
dos arrabaldes.

Varal de bandeirinhas amáveis
nas festas juninas
das províncias.

Varal de brinquedos infláveis
no mercado informal
do trabalho neofuneral

Varal de pessoas descartáveis
no pecado mortal
da República neocanibal .


...O POETA

 
                                                                                          
              

















                                                        
Donaldo de Lima  Mello, amazonense de Manaus, poeta, cronista, educador e cientista político, no convés da fragata desde 1950 é um importante ativista cultural que desde a década de 1980 reside em Brasília. Donaldo tem poemas espalhados em inúmeras antologias decorrentes de concursos os quais participou tendo, inclusive, angariado alguns prêmios nessa vertente.  O poeta tem na música uma extraordinária aliada e participa ativamente de eventos em escolas públicas com performances poéticas em que interpreta seus textos e de outros escritores. Donaldo, tem, também, poemas gravados em CD. Conheçamos Donaldo Mello, que embora morando em Brasília, é um digno representante da literatura amazônica. 

sexta-feira, 4 de março de 2016

JOSEPH PULITZER NA SEARA DOS NOTÁVEIS




Joseph Pulitzer (Mako 1847 – Charleston 1911) jornalista americano nascido na Hungria, antes de emigrar para os Estados Unidos, para se alistar no exército da União durante a Guerra da Secessão, estudou em Budapeste. Em julho de 1865, deu baixa e seguiu para Saint Louis, no Estado do Missouri, tornando-se repórter de um jornal de língua alemã. Pulitzer se formou em direito em 1867 e em 1869 se elegeu deputado estadual, onde três anos mais tarde ajudou a fundar o Partido Republicano Liberal do Missouri. Em 1871 comprou parte de um jornal que revendeu logo após o que lhe rendeu grande lucro. Em 1878 comprou em leilão o St. Louis Dispatch, que estava quase decretando falência, fundindo-o com o St. Louis Post dominando por completo o campo de jornais vespertino da cidade. Em 1880 tornou-se o único dono do jornal Post-Dispatch e alguns anos depois comprou outro jornal chamado New York World  por 346 mil dólares. Sob sua responsabilidade o jornal cresceu estupidamente em circulação e propriedade apesar da pesada concorrência de outros jornais da época. Todavia, Pulitzer ficou cego nos últimos anos de vida, mesmo assim continuou a manter contato com os seus jornais até a sua morte. Sabendo da importância da imprensa na vida da sociedade, doou parte de sua vasta fortuna à Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, inaugurada em 1922. Mandou instituir no seu testamento os famosos prêmios Pulitzer que são distribuídos anualmente a autores de obras de ficção, teatro, história, poesia, música e aos trabalhos jornalísticos de interesse geral publicados nos Estados Unidos.

terça-feira, 1 de março de 2016

SENHORES DA TERRA


BELÉM: ONTEM E HOJE 2








































REGISTRO 1 – ONTEM: Início da Estrada de Nazaré vendo-se à direita  a antiga Casa Outeiro (esquina com a Av. Serzedelo Corrêa) e à esquerda o Grupo Escolar Floriano Peixoto. Autor e ano desconhecidos. 

REGISTRO 2 – HOJE: Início da Avenida Nazaré. Com o Edifício Manoel Pinto da Silva à direita e o mesmo prédio do Grupo Escolar Floriano Peixoto, onde atualmente funciona a Casa da Linguagem. Por Enzo Carlo Barroco, 2016.
 

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...