terça-feira, 14 de junho de 2016

A POESIA ARMÊNIA DE MARINNE PETROSSIAN



















O POEMA...


GRITAM COM UMA VOZ COMO SE FOSSE TUA

Homens são diferentes
todos muitos tolos,
agradáveis muitos agradáveis,
incompreensíveis muito incompreensíveis,
mas todos são seres humanos
como você.
E quando você colocar o pé em suas feridas abertas
eles gritam com uma voz como se fosse a sua,
em seguida, eles olham para você com os olhos espantados
como se alguém lhes havia prometido
que não haverá nenhuma dor,
que não haverá nenhuma dor.

Tradução para o espanhol: Alice Ter-Ghevondian

Tradução para o português: Guilhermo Favaro Pez

... E A POETA

Marinne Petrossian, armênia de Yerevan, poeta, ensaísta e colunista, no convés da fragata desde 1960, iniciou sua carreira literária quando a União Soviética se desmantelou. Seu livro de estréia foi publicado em 1993, dois anos após a Armênia ter se tornado independente. O jornal francês Le Monde publicou uma crítica favorável a esse primeiro livro encorajando a autora a publicar um segundo livro. Desde então, Petrossian publicou outros quatro volumes de poesia na Armênia. A poesia de Petrossian é traduzida para o inglês pela própria autora o que, desse modo, angaria um número maior de leitores. Amplamente conhecida na Armênia a escritora também é colunista, já tendo sido convidada inúmeras vezes para debater questões públicas em programas de televisão em seu país.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

SERGEY PROKOFIEV NA SEARA DOS NOTÁVEIS



Sergey Sergeievitch Prokofiev (Sontsovka, 23.5.1891 – Moscou, 4.3.1953) compositor erudito russo nascido na Ucrânia estudou música sob a orientação de Rimski-Korsakov e Tcherepnin. Com 14 anos já tinha feito composições para piano e orquestra e mais quatro óperas. A partir de 1917 viveu, sucessivamente, nos Estados Unidos, Alemanha e França. Sua música considerada pré-revolucionária tinha cunho experimentalista e a sua Suíte Cita causou grande escândalo na época. Antes de emigrar compôs dois concertos para piano e orquestra. Voltou à Rússia em 1934, resistindo até certo ponto pelo seu “formalismo burguês”, retratou-se publicamente e passou a compor música do agrado das autoridades. Seu brilhante humorismo foi uma das características do seu estilo que variou bastante oscilando entre sutilezas requintadas e fortes apelos populares, como também entre o nacionalismo russo e o Neoclassicismo. A partir de 1945 caiu doente, mas não deixou de compor. Muitas de suas sonatas para piano e a sonata para violino em fá menor até hoje são estimadas e executadas. A Cantata Aleksandr Nevski de 1938 é, talvez, a sua obra-prima.

OBRAS PRINCIPAIS:

Concerto nº 1 em Ré Bemol Maior, 1911
Suíte Cita, 1914
Sinfonia Clássica, 1916-17
Concerto nº 2 em Sol Menor, 1914
Concerto nº 3 em Dó Maior, 1917
Concerto nº 01 para Violino e Orquestra, 1917
Ópera O Amor das Três Laranjas, 1919, do libreto de Gozzi
Sinfonia nº 3, 1928
O Anjo Flamejante, 1935, do romance de Briussov
Balé Romeu e Julieta, baseado no romance de Shakespeare,1935-36
Pedro e o Lobo, 1936, do romance de Tolstoi
Cantata Aleksandr Nevski, 1938
Guerra e Paz, 1942, do romance de Tolstoi
Sinfonia nº 4, 1944
Sinfonia nº 6, 1949
Sinfonia nº 7, 1945

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...