terça-feira, 22 de setembro de 2020

O PONTO DO LIVRO: CHOVE NOS CAMPOS DE CACHOEIRA

O ROMANCE MARAJOARA 

Chove Nos Campos de Cachoeira, do grande escritor paraense  Dalcídio Jurandir (Ponta de Pedras, Ilha do Marajó  1909 - Rio de Janeiro 1979), é o seu primeiro romance e foi lançado em 1941 pela editora Vecchi. O livro provavelmente tenha sido concluído em 1929, nas devido problemas financeiros só pode ser publicado em 1941. Dalcídio inaugura com esse romance o Ciclo do Extremo Norte (composto por 10 romances), sendo que vários personagens  se fazem presentes nos romances posteriores. Experimente esse maravilhoso trabalho de um dos maiores escritores brasileiros, nascido em terras paraenses.




sexta-feira, 11 de setembro de 2020

NA SEARA DOS ESCRITORES: MARIA THETIS NUNES

A HISTORIADORA SERGIPANA

Maria Thetis Nunes (Itabaiana 1925 - Aracaju 2009) historiadora sergipana, com inúmeros trabalhos publicados, formou-se em Geografia e História na primeira turma da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia, e em Museologia no Museu Histórico Nacional, obtendo sempre excelentes colocações. Na universiade, defendeu a tese "Os Árabes: sua influência na civilização ocidental". Por concurso, em 1945 tornou-se professora catedrática do Atheneu Sergipense, sendo a primeira mulher a fazer parte de sua Congregação integrada pelos mais expressivos nomes da intelectualidade sergipana. 

Professora fundadora da Faculdade Católica de Filosofia, em 1951, tornava-se a primeira mulher sergipana a ingressar no magistério superior. Em 1956, como representante do Estado de Sergipe, cursou a primeira turma do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), apresentando no fim do curso o trabalho Sílvio Romero e Manoel Bomfim - pioneiros de uma ideologia nacional. Foi nomeada, em 1961, pelo Ministério das Relações Exteriores, Diretora do Centro de Estudos Brasileiros na Argentina, onde permaneceu quatro anos, tendo lecionado nos cursos de pós-graduação da Universidade Nacional do Litoral. Regressando a Sergipe, com a criação da Universidade Federal, em 1968, tornou-se professora titular de História do Brasil, História Contemporânea e Cultura Brasileira. Na qualidade de decana da UFS, por duas vezes ocupou a Vice-Reitoria. Aposentou-se com 47 anos de magistério, recebendo o título de Professora Emérita. Foi membro do Conselho Estadual de Educação de 1970 a 1981, e do Conselho Estadual de Cultura de 1982 a 1994, sendo sua presidente por seis anos. Foi Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe por 30 anos. Ocupou a cadeira número 39 da Academia Sergipana de Letras. Aqui seu livro "A História da Educação em Sergipe" (Editora Paz e Terra Educacão) uma de suas grandes contribuições à educação sergipana.

Fonte: Wikipedia

EnzoCB2020



segunda-feira, 7 de setembro de 2020

ANGÉLICA E RITA CADILLAC NA MÁQUINA DO TEMPO

Angélica aos 6 anos (representando o Pará, vejam só!) e Rita Cadillac, aos 25 anos, no concurso A Criança Mais Bonita do Brasil, em 1979, no programa "Buzina do Chacrinha".



terça-feira, 1 de setembro de 2020

JIRAU DOS CÉLEBRES: ANTÔNIO FILIPE CAMARÃO

O COMBATENTE PERNAMBUCANO

Antônio Filipe Camarão, nascido Poti ou Potiguaçu (Capitania de Pernambuco 1600 ou 1601- Recife 1648), militar pernambucano, foi batizado em 1614 e convertido ao catolicismo, sendo educado pelos jesuítas. Frei Manoel Calado dizia que Camarão "era destro em ler e escrever e com algum princípio de latim". Considerava de suma importância a correção gramatical e a pronúncia do português; "era tão exagerado em suas coisas, que, quando falava com pessoas principais, o fazia por intérprete (posto que falava bem o português) dizendo que fazia isto porque, falando em português, podia cair em algum erro no pronunciar as palavras por ser índio". Seu trato era comedido e "cortesão em suas palavras, grave e pontual e, além do mais, muito respeitado". Auxiliou, no que se refere às invasões holandesas no Brasil, a resistência que foi organizada por Matias de Albuquerque desde 1630, como voluntário para a reconquista de Olinda e do Recife. Organizou, à frente dos guerreiros de sua tribo, ações de guerrilha que se revelaram essenciais para conter o avanço dos invasores. Sua esposa, Clara Camarão, que o acompanhava, e que foi tão combatente quanto ele, destacou-se nas batalhas de São Lourenço (1636), de Porto Calvo (1637) e de Mata Redonda (1638). Nesse último ano participou ainda da defesa de Salvador, atacada por Maurício de Nassau. Distinguiu-se, na primeira, comandando a ala direita do exército rebelde na Primeira Batalha dos Guararapes (1648), pelo que foi agraciado com a mercê de "dom", o "hábito de cavaleiro da Ordem de Cristo", o "foro de fidalgo com brasão de armas" e o título de "Capitão-Mor de Todos os Índios do Brasil". Morreu no Arraial Novo do Bom Jesus (hoje área pertencente a Recife) em 24 de agosto de 1648, em consequência de ferimentos sofridos no mês anterior, durante a Batalha dos Guararapes. Após a sua morte, foi sucedido no comando dos soldados insurgentes indígenas por seu sobrinho dom Diogo Pinheiro Camarão.

Fonte: Wikipédia

EnzoCB2020



ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...