terça-feira, 18 de maio de 2021
domingo, 16 de maio de 2021
sábado, 15 de maio de 2021
sexta-feira, 14 de maio de 2021
O PONTO DO LIVRO: OS SERTÕES
Resenha
Os Sertões, escrito pelo romancista, ensaísta e jornalista fluminense Euclides da Cunha, publicado em 1902, é considerado o primeiro livro-reportagem brasileiro. Euclides fora mandado para Canudos, no interior da Bahia, para cobrir a chamada Guerra de Canudos (1896-1897). Euclides presenciou parte da guerra, correspondente que era do jornal A província de São Paulo, hoje o Estado de São Paulo. Esse gênero literário pertence tanto à prosa científica quanto à artística. Alguns críticos afirmam que esse trabalho pode ser compreendido tanto como uma obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana, assim como sendo uma epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a a incompreensão da elite. Segundo o crítico Enio Squeff, Os Sertões é uma das três grandes epopeias da língua portuguesa, podendo ser comparada à Ilíada — assim como Os Lusíadas podem ser comparados à Eneida e Grande Sertão: Veredas, à Odisseia. O autor desenvolveu um romance histórico numa mistura de narração literária, sociológica e geográfica. Euclides da Cunha nos deixou uma obra que se baseia em três pilares: a terra, o homem e a luta.
*€NZOCB2021
sábado, 8 de maio de 2021
sexta-feira, 7 de maio de 2021
MACHADO DE ASSIS E JOAQUIM NABUCO NA MÁQUINA DO TEMPO
O fluminense Machado de Assis, aos 67 anos e o pernambucano Joaquim Nabuco, aos 57 anos Dois geniais escritores brasileiros, em uma foto para a posteridade, em 1906.
quarta-feira, 5 de maio de 2021
O POEMA E O POETA: RORAIMA ALVES DA COSTA
O POEMA E O POETA: RORAIMA ALVES DA COSTA
O POEMA...
VENDAVAL
Exilo-me da vida,
sigo meu destino.
O meu espírito agitado
de homem comum
caminha sem rumo para além-mar.
Sou nômade efêmero,
filho da civilização decadente,
desligado da fé.
Na letargia do meu corpo,
percebo que sou apenas cadáver
em meio à idolatria dos templos.
Minha alma flutua morta
na atmosfera terrestre.
Sou estrela sem brilho,
sol sem luz,
oceano sem água,
sou:
Homem corroído,
banido do mundo
a te procurar!
...E O POETA
Roraima Alves da Costa, roraimense de Boa Vista, poeta, no convés da fragata desde 1956, é o que podemos chamar de "o poeta peregrino", justamente pelo fato de andar pelas escolas do Brasil ensinando os prazeres da leitura. O poeta, na sua intinerância, já palestrou para mais de 28 milhões de pessoas e já rodou alguns milhares de quilômetros pelo país. O poeta não tem residência fixa, visto que está sempre na estrada, se hospedando em casa de amigos ou hotéis. Roraima, portanto resolveu juntar a sua vocação de poeta com a extraordinária vontade de levar a leitura para alunos de todo o país. Segundo Caio Porfírio Carneiro, "demonstra constante preocupação em revelar uma face amarga do mundo" e segundo Galileu Nascimento, "apresenta um lúgubre tão próprio de um Augusto dos Anjos e um simbolismo fatalista que esbarra em Cruz e Souza". Em vista disso, é categórico afirmar que Roraima é um dos grandes poetas brasileiros de nossos tempos.
ENZOCB2021
ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE
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