por Enzo Carlo Barrocco

O Papão da Curuzu: vivendo o seu inferno astral.
Eu sempre disse e continuarei a dizer que só torço por duas equipes no mundo. A primeira é o velho Papão da Curuzu, o Paysandu Sport Club, o Papão da Amazônia, o Papão de Títulos. A segunda, evidentemente, é a Seleção Brasileira, que todos sabemos, cinco vezes campeã do mundo e tantos outros títulos. O fato é que em nenhum momento de sua longa história de 93 anos, o Paysandu esteve em uma situação tão complicada. Em um grupo da Série C junto com Ananindeua aqui do Pará, Imperatriz do Maranhão e o Araguaína do Tocantins, conseguiu o “maravilhoso” feito de empatar uma partida apenas, dentro de casa com o Ananindeua, perdendo todas as demais, ficando em antepenúltimo lugar, à frente somente do Guará do Distrito Federal (o lanterna) e do ASA de Arapiraca, Alagoas. Uma derrocada sem precedentes: da 1ª Divisão, caindo para a Segundona e, por último, agora em 2007, descendo para o inferno da 3ª Divisão. É impressionante a incompetência dos cartolas brasileiros em especial as duas diretorias mais recentes do Paysandu nas pessoas de seus presidentes, que nem vou mencionar os nomes para não dar cartaz a esses sacripantas e que deveriam ser banidos definitivamente do futebol, responsáveis pela atual situação do nosso time. A corrupção que assola todos os níveis da política brasileira, infelizmente, também grassa em nosso futebol e em outras modalidades do esporte brasileiro. Para um time que já foi 42 vezes campeão estadual, duas vezes campeão brasileiro da Série B (1991 e 2001), campeão da Copa Norte em 2002, campeão da Copa dos Campeões em 2002, batendo as maiores equipes do futebol do Brasil e, ainda, participação na Copa Libertadores da América em 2003, vencendo o poderosíssimo Boca Júnior dentro do Estádio
Nenhum comentário:
Postar um comentário