sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
A SENSÍVEL POESIA DE BONVICINO
Régis Bonvicino
(São Paulo 1955)
Poeta e crítico literário paulista
ETC
Tateava um morteiro
& seu alcance,
a lâmina do radar
& sua rede
flexível
sondava o ânimo,
clandestino, de um elmo
seu afã
mira & diâmetro
sob o arco aceso da madrugada
me sentia só
ao som das teclas de um piano
apontava para o céu,
serena luz, longínqua,
via, apenas,
os seus braços
na parede do quarto
lâmpada repousava
o espaço,
horizonte & cápsulas
sigdasys sugavam cabeças
decepadas & a estrela extraordinária
riscava-se,
em cores opacas
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
AS TINTAS
Primeira bailarina, 1878
Edgar Degas (Paris 1834 – Idem 1917)
Museu de Orsay
AS TINTAS
O sol aponta a tua porta,
somente hoje pude constatar
o silêncio que vaga
entre teus cabelos.
Trazes tuas belíssimas mãos
a este quadro;
excelentes tintas no fundo da paisagem.
Qualquer moldura se ajusta ao teu rosto.
Degas morava nesta rua.
JIRAU DIVERSO Nº 30
Nº 30– agosto.2008
por Enzo Carlo Barrocco
escuto o gotejo da chuva
em uma bacia na noite.
sem conseguir se agarrar
a uma folha de capim.
ninguém mais passa –
tarde de outono.
Autor: Raimundo de Morais
Edição: Roswitha Kempf / Editores
O romance histórico de Morais retrata Belém e arredores da primeira metade do século XX (com algumas belas fotos). A narrativa deste livro faz de Raimundo uma excelente descoberta.
Autor: Julio Cortázar
Edição: Civilização Brasileira
A criatividade de Cortazar em sua magnitude. O cotidiano, o Banal, o extraordinário sob a ótica de um escritor
talentoso e refinado.
Autor: Osmard Andrade Faria
Edição: Editora LLoyd
A poesia de Osmard sob a sua particular perspectiva da vida e do mundo que o cerca. Alguns textos curtos, mas densos; outros longos, mas inteligentes. É de boa cepa a poesia de Osmard.
. Antoine Rivarol (Bagnols 1753 – Berlim, Alemanha 1801) físico e humanista francês
terça-feira, 19 de agosto de 2008
A POESIA AGUÇADA DE R. LEONTINO FILHO
R. Leontino Filho
(Aracati 1961)
Poeta cearense
Companhia
aonde quer que eu vá
a tua febre me comanda
cuidado
apenas mais um hábito
o bom nesta parceria
é o durante
o ninho desmantelado
a vertigem
aonde quer que eu vá
a tua umidade me habita
atenção
apenas mais uma inundação
o bom nesta entrega
é o pouso
aonde quer que eu vá
o teu ato é o meu
e somos
a cálida nascente.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
JIRAU DIVERSO Nº 29
JIRAU DIVERSO
Nº 29– julho..2008
por Enzo Carlo Barrocco
A POESIA GAÚCHA DE LILA RIPOLL
O POEMA
POEMA DE AMOR
Eu te amo com uma intensidade
que me assusta e me perturba.
Tu vives em todos os meus sentidos
e na forma dos meus pensamentos.
Minha boca é mais verdadeira e mais profunda,
porque meus lábios tocaram os teus olhos.
Sou como uma fonte clara e simples
que reflete, no fundo, a mesma imagem.
Para mim podem morrer todas as paisagens
que ainda existem,
porque me basta a paisagem que me deres.
Eu vivo porque tu existes em todos os meus sentidos
e na forma dos meus pensamentos.
A POETA
Lila Ripoll, poeta e militante política gaúcha, (Quaraí 1905 – Porto Alegre 1967) começou sua lida poética em 1938 com a publicação do livro “De Mãos Postas”. Durante sua vida, como membro da Frente Intelectual do Partido Comunista, dedicou-se a todas as causas relacionadas aos direitos e à promoção do operariado. Em 1964, nos primeiros dias do golpe militar, foi presa, mas libertada, em seguida, divido ao estado avançado do câncer em que se encontrava. Lembremos Lilá Ripoll, poeta incansável do Rio Grande.
ESTANTE DE ACRÍLICO
Livros Sugestionáveis
Kararaô e Outros Poemas (poesias)
Autor: Antônio Juraci Siqueira
Edição do Autor
Mais um livro de Juraci alertando para os perigos da devastação da Amazônia. Dedicatória no livro que ele me enviou. “Este grito de guerra em defesa do meu povo e de meu chão”. Em frente, caro poeta!
Eugênia Grandet (Romance)
Autor: Honoré de Balzac
Edição: Abril Cultural
A França da metade do século XIX descrita aqui pela extraordinária capacidade intelectual de Balzac. A solidão é o tema central desta história que muitos críticos consideram sua obra-prima.
Quando a Cidade Dorme (Contos)
Autora: Consuelo Gomes Rodrigues
Edição: Falângola Editora
As paisagens interioranas, as vilas ribeirinhas e lugrares extraordinários descritos com a singular simplicidade de Consuelo. Historietas fantásticas como a própria autora define.
***
A FRASE DI/VERSA
Faça com que todos os minutos
sejam efetivamente únicos
e pare de desperdiçá-los
como que se desculpa antes de errar.
- Agostina Akemi Sasaoka (Campinas 1977) poeta, cineasta e artista plástica paulista
DA LAVRA MINHA
AS BOAS NOVAS
Enzo Carlo Barrocco
O azul que desce desta tarde densa
aboleta-se sobre as casas e sobre as ruas,
o papel, a tinta e a solidão imensa
trazem algumas das notícias tuas.
Chegam lacradas essas boas novas
e estou sem tempo de verificá-las,
mas as lembranças que em mim renovas
me dão vontade de arrumar as malas
e partir no meio desta tarde
ao encontro dos teus seios túmidos.
arde o peito, minha cara, arde
e no meu rosto uma aragem leve
vem lembrar-me de algum evento
que tivemos num momento breve.
O MINICONTO MEXICANO POR JUAN JOSE ARREOLA
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
sábado, 9 de agosto de 2008
O DIÁRIO DOS PENSADORES - PÁGINA N° 29
- John Ruskin (Londres 1819 - Brantwood 1900) poeta, desenhista e crítico inglês
Existem marés, existe a luz... Existem canções.
- Renato Russo (Rio de Janeiro 1960 – Idem 1996) cantor e compositor fluminense.
Em ciência não existe um erro tão grosseiro que, amanhã ou depois, sob alguma perspectiva, não pareça profético.
- Jean Rostand (Paris 1894 – Idem 1977) biólogo francês
A inveja que fala e grita é sempre inofensiva; a inveja que se cala é a que se deve temer.
- Antoine Rivarol (Bagnols 1753 – Berlim, Alemanha 1801) físico e humanista francês
Em minha opinião, religião alguma deve ser introduzida nas escolas públicas. Toda religião é uma fraude. Toda religião é uma mistificação.
- Thomas Edison (Milan 1847 - West Orange 1931) cientista americano, entre outros inventou a luz elétrica
Existir é isso: beber-se a si próprio sem sede.
- Jean-Paul Sartre (Paris 1905 – idem 1980) filósofo, romancista, dramaturgo, ensaísta e crítico francês
No homem cuja infância conheceu carinhos, há sempre um fundo de memória que pode ser despertado para a ternura.
- George Eliot (Chilvers Coton 1819 – Londres 1880) novelista e romancista inglesa
Estamos irrevogavelmente em um caminho que nos levará às estrelas. A não ser que, por uma monstruosa capitulação ao egoísmo e à estupidez, acabemos nos destruindo.
- Carl Sagan (Nova York 1934 - Seattle 1996) astrônomo americano
Mas o homem sem recursos mendiga à noite, de punhal na mão.
- Georges Sand (Paris 1804- Nohant 1876) romancista francesa
A pretensão de todo poeta é ser um jornalista da alma humana.
- Affonso Romano de Sant’Anna (Belo Horizonte 1937) poeta, cronista e ensaísta mineiro
O gênio é Deus que nos dá, mas o talento é por nossa conta.
- Gustave Flaubert (Rouen 1821 – Croisset 1880) romancista francês
UM FLOR DO CANTEIRO DE ASCHER
Nelson Ascher
(São Paulo 1958)
Poeta, ensaísta e crítico literário paulista
OUTRA GATA
Embora seja tão
minúscula, está viva
a gata que se esquiva
enquanto minha mão,
com mais de um arranhão,
conclui a tentativa
inútil e, à deriva,
afaga o nada em vão.
Fruindo em paz de sete
vidas, no entanto, a gata
faz sua toilette
e assim não se constata
que esconde um canivete
suíço em cada pata.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
CASIMIRO DE ABREU, O ANJO ROMÂNTICO
por Enzo Carlo Barrocco
José Marques Casimiro de Abreu poeta e dramaturgo fluminense (Barra de São João 1839 - Indaiaçu, atual Casimiro de Abreu 1860), era filho de um rico comerciante e dono de terras no Estado do Rio de Janeiro. Estudou humanidades em Nova Friburgo, mas não chegou a concluir o curso, pois foi obrigado a se dedicar ao comércio. Esse episódio o deprimiu muito. Entre 1853 e 1857 viveu em Lisboa onde encenou sua peça “Camões e o Jaú” que, inclusive, obteve certo êxito, embora Casimiro fosse eminentemente poeta. De volta ao Brasil, novamente foi trabalhar no comércio da família. Em 1859, publica o volume de poesias “As Primaveras” com o apoio financeiro do pai. O poeta, depois que voltou ao Brasil, começou a levar uma vida desregrada. Diante disso, o poeta contraiu tuberculose e veio a falecer com apenas 22 anos de idade. O amor expresso em seus poemas é sempre impossível, platônico e idealizado. A saudade é um sentimento bastante cultivado nos versos do poeta, acentuada pela distância da pátria e da família, assim como o lamento da infância perdida. A grande maioria dos críticos torce o nariz para o trabalho de Casimiro, entretanto, no meu entender, a literatura brasileira deve muito a este poeta terno, delicado e inspirado que deixou seus poemas em apenas um livro. O poeta pertence à segunda geração do Romantismo, denominada Byroniana ou Mal do Século. Fiquemos, portanto, com três raríssimas jóias produzidas pelo vasto universo da mente de Casimiro.
Três Cantos
Quando se brinca contente
Ao despontar da existência
Nos folguedos de inocência,
Nos delírios de criança;
A alma, que desabrocha
Alegre, cândida e pura —
Nesta contínua ventura
É toda um hino: — esperança!
Depois... na quadra ditosa,
Nos dias da juventude,
Quando o peito é um alaúde,
E que a fronte tem calor:
A alma que então se expande
Ardente, fogosa e bela —
Idolatrando a donzela
Soletra em trovas: — amor!
Mas quando a crença se esgota
Na taça dos desenganos,
E o lento correr dos anos
Envenena a mocidade;
Então a alma cansada
Dos belos sonhos despida,
Chorando a passada vida —
Só tem um canto: — saudade!
QUE É - SIMPATIA
Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.
Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.
Simpatia - meu anjinho,
É o canto de passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'agosto
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é quase amor!
MEUS OITO ANOS
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem, mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
—Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberto o peito,
— Pés descalços, braços nus —
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
....
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
NOTAS PEQUENAS: UMA PRAGA NA IMPRENSA
por Enzo Carlo Barrocco
JACKSON DO PANDEIRO E A MÚSICA NO JIRAU
por Enzo Carlo Barrocco
Título: Jackson do Pandeiro – Sua Majestade O Rei do Ritmo
Intérprete: Jackson do Pandeiro
Gravadora: Bervely - 1954
Quando chegou ao Rio de janeiro em 1954, juntamente com a sua parceira e esposa Almira Castilho, Jackson do Pandeiro (Alagoa Grande 1919 – Brasília 1962) já era famoso na região Nordeste, principalmente nos estados da Paraíba (sua terra natal) e Pernambuco, onde se apresentava na Rádio Jornal do Comércio de Recife. Essa viagem aconteceu devido ao dinheiro arrecadado com um compacto gravado anteriormente. E foi nesse ano que Jackson, na então Capital Federal, gravou seu primeiro grande trabalho. “Jackson do Pandeiro – Sua Majestade o Rei do Ritmo” traz sucessos antológicos como “Sebastiana”, estrondoso sucesso no Norte e Nordeste do país. Jackson, dono do um recurso vocal único, levou toda a riqueza dos cantadores das feiras livres das cidades nordestinas para a indústria musical do Brasil. Cultuado por grandes nomes da MPB hoje, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Alceu Valença, Elba Ramalho, entre outros, aqui e acolá alguns dos grandes sucessos de Jackson vem à tona revisitados por esses grandes cantores. “Jackson do Pandeiro – Sua Majestade O Rei do Ritmo” traz clássicos como: Forró em Caruaru (Zé Dantas), Cabo Tenório (Rosil Cavalcante), O Canto da Ema (Alvertino Cavalcante – Aires Viana e João do Vale), Sebastiana (Rosil Cavalcante), Cremilda (Edgar Ferreira), Xote de Capacabana (Jackson do Pandeiro), A Mulher do Aníbal (Genival Macedo – N. de Paula), 1 X 1 (Edgar Ferreira), Coco Social (Rosil Cavalcante), Falsa Patroa (Geraldo Jacques – Isaías de Freitas), O Crime Não Compensa (Genival Macedo – Eleno Clemente). Que prazer ouvir Jackson do Pandeiro, a mais pura e cristalina música brasileira!
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
NOTAS PEQUENAS: XIMENES E SECCO: AS CHORONAS
por Enzo Crlo Barrocco
Débora Secco e Mariana Ximines na festa de lançamento da novela
ao lado de outras atrizes globais
Aconteceu que as duas maiores choronas da televisão brasileira se encontraram em uma mesma novela. Mariana Ximenes (São Paulo 1981) e Débora Secco (Rio de Janeiro 1979) são tidas como as atrizes que mais choram em cena, haja vista as personagens sofridas que costumam interpretar. “A Favorita”, atual novela global é um rio caudaloso de lágrimas pelos olhos dessas duas excelentes atrizes da chamada nova geração da teledramaturgia brasileira. Espere, pois Lara (Ximenes) e Maria do Céu (Secco) ainda vão chorar muuuiiitttooo.
Nº 28– junho..2008
por Enzo Carlo Barrocco
A POESIA SUL-MATO-GROSSENSE DE GERALDO RAMON PEREIRA
O POEMA
VERSO E REVERSO
Luz de Deus ou felicidade pura
- Como pura é a candura do meu verso -
Foi encontrar-te, ó santa criatura,
Na textura complexa do Universo!
Procurei-te, amor, como quem procura
Na moeda da vida o seu reverso...
E no meu ser cinzelaste uma escultura
Em que, se Deus é frente, és tu o verso!
Pois me trouxeste tão sublime afeto,
Que eu, já do amor descrente e vil ateu,
Reencontro o amor em ti e tão completo,
Que eis-me não mais desiludido e triste:
O mesmo amor que em ti me reviveu,
Me fez de novo crer que Deus existe!
O POETA
Geraldo Ramon Pereira, sul-mato-grossense de Maracaju, poeta, contista, cronista, romancista e compositor, no convés da fragata desde 1939, é um ativista cultural que percorre vários caminhos literários, inclusive as trilhas da música. Sua obra escrita inclui alguns livros de poesias, um romance e um livro de contos e crônicas. Geraldo é ocupante da cadeira n° 39 da Academia Sul-mato-grossense de Letras. No meio musical, já que também é violeiro, Geraldo é conhecido como “Gê da Viola”.
ESTANTE DE ACRÍLICO
Livros Sugestionáveis
Chão D´Água (poesias)
Autor: José Ildone
Edição: Cultural Cejup
A poética Amazônica nos versos deste livro mostra a densidade dos textos de Ildone. “Chão D´Água” é a alma do povo da região do salgado paraense.
Convite ao Desespero (Romance)
Autor: Esdras do Nascimento
Edição: Multimais Editorial
A tragédia nordestina da miséria e da fome, agora sob o olhar perspicaz de um piauiense que mais do que ninguém convive com este lamentável drama.
Uma Mulher Não Chora (Romance)
Autora: Rita Ferro
Edição: Editora Lacerda
Todas as situações por quais passa uma mulher de meia-idade. Problemas que vão aparecendo e cotidianamente sendo enfrentados. O romance português por Rita Ferro.
***
A FRASE DI/VERSA
Quanto mais se é feliz, menos se presta atenção à felicidade.
- Alberto Moravia (Roma 1907 – Idem 1990) poeta, contista, novelista e romancista italiano
ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE
Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...
-
por Enzo Carlo Barrocco Sandra Annenberg, paulista da capital, jornalista e atriz, no convés da fragata desde 1968, começo...
-
João Baptista Bellinaso Neto, o Léo Batista, veterano apresentador e jornalista esportivo, hoje aos 86 anos, é o mais antigo apresentador em...
-
O POEMA... DEPOIS DA HECATOMBE Quando a torpe insensatez humana Varrer da terra toda a humanidade, Por entre as cinzas da radioatividade,...