segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A SENSÍVEL POESIA DE BONVICINO


Régis Bonvicino
(São Paulo 1955)
Poeta e crítico literário paulista

ETC

Tateava um morteiro
& seu alcance,
a lâmina do radar
& sua rede

flexível
sondava o ânimo,
clandestino, de um elmo
seu afã

mira & diâmetro
sob o arco aceso da madrugada
me sentia só
ao som das teclas de um piano

apontava para o céu,
serena luz, longínqua,
via, apenas,
os seus braços

na parede do quarto
lâmpada repousava
o espaço,
horizonte & cápsulas

sigdasys sugavam cabeças
decepadas & a estrela extraordinária
riscava-se,
em cores opacas

Nenhum comentário:

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...