
Régis Bonvicino
(São Paulo 1955)
Poeta e crítico literário paulista
ETC
Tateava um morteiro
& seu alcance,
a lâmina do radar
& sua rede
flexível
sondava o ânimo,
clandestino, de um elmo
seu afã
mira & diâmetro
sob o arco aceso da madrugada
me sentia só
ao som das teclas de um piano
apontava para o céu,
serena luz, longínqua,
via, apenas,
os seus braços
na parede do quarto
lâmpada repousava
o espaço,
horizonte & cápsulas
sigdasys sugavam cabeças
decepadas & a estrela extraordinária
riscava-se,
em cores opacas
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