JIRAU DIVERSO
Nº 36 – fevereiro.2009
por Enzo Carlo Barrocco
A POESIA MINEIRA DE GABRIEL BICALHO
O POEMA
A SOLIDÃO DOS HOMENS
I
Estou só
Infinitamente só:
nenhuma solidão maior!
Não quero vosso abraço amigo:
nem busco vosso ombro
para o choro
nenhum anjo me faz coro
apenas o canto solitário
de um pássaro triste
perpassa minh’alma suavemente
como o prenuncio de eterna despedida.
O POETA
Gabriel José Bicalho, mineiro de Santa Cruz do Escalvado, poeta e jornalista, no convés da fragata desde 1948 é um escritor que se lança de corpo e alma à arte de escrever. Sempre dinâmico, Bicalho participa ativamente de concursos literários, obtendo alguns excelentes prêmios. Tem alguns poemas publicados em várias antologias poéticas, inclusive em 2004 um livro desse gênero intitulado “Apesar das Nuvens”. Bicalho é, sem dúvida, um poeta de boa lavra.
ESTANTE DE ACRÍLICO
Livros Sugestionáveis
A Verde Rã (Infanto-Juvenil)
Autor: Agildo Monteiro
Edição: Editora Cejup
Agildo denuncia nesta fábula a degradação do meio-ambiente e o pouco caso que a humanidade está fazendo com a natureza. Um texto que cabe até uma reflexão. Leitura aprazível.
História de Um pescador (Série: Lendo do Pará) Romance
Autor: Luiz Dolzani (Inglês de Sousa)
Edição: FCPTN / SECULT
A vida sofrida do homem amazônico (não distante da realidade de hoje) nos meados do século XIX, sob o acurado ponto de vista de Inglês de Sousa, aqui sob pseudônimo.
Crônicas
Autor: Fernando Martinho Guimarães
Edição: Incomunidade
Excelentes crônicas escritas em 2006 e 2007 reunidas para o deleite do leitor exigente. Assuntos diversos abordados sob o estilo criterioso de Fernando.
***
A FRASE DI/VERSA
O pensamento é a semente, a ação é a árvore; e a vitória é a fruta.
- Reyna Serruya (Cametá 1925 – Belém 2000) poeta e ensaísta paraense
DA LAVRA MINHA
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