sexta-feira, 28 de agosto de 2009

DA LAVRA POÉTICA DE ADELAIDE VICTÓRIA FERREIRA


O ROSÁRIO DE ANCHIETA



Adelaide Victória Ferreira
Paulista de Sete Barras
80 anos

Apresentação

Era uma vez... Trajando uma batina preta,
arcado o torso magro, em curva atestatória
da prece... um jesuíta, um padre... era Anchieta;
surgiu logo no albor da brasileira história.

Viveu fugindo, sempre, aos toques de trombeta
que, em sua milagrosa e humana trajetória,
devia receber dos homens. A faceta
mais radiante nele era furtar-se à glória.

Foi piedoso e santo e foi, também o filho
de Deus, cuja mansão, edênica, inefável,
aos índios descerrou. Quem da Virgem, o brilho

em versos exaltou... Mas, servo da humildade,
insistia em fazer calar, irrecusável,
os testemunhos mil de sua santidade...


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