segunda-feira, 9 de agosto de 2010

TIRO

Conto

por Enzo Carlo Barrocco



Todos os dias, àquela mesma hora, o homem abria a porta, se vergava e juntava o jornal jogado em sua calçada, cuja rua ainda se mostrava deserta. Naquele dia nem conseguiu pegar o jornal; um tiro, vindo sabe-se lá de onde, atravessou mortalmente a sua escalvada cabeça.

Nenhum comentário:

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...