por Enzo Carlo Barrocco
Wangari Muta Maathai, queniana de Nyeri, cientista e pacifista, no convés da fragata desde 1940, foi a primeira mulher da África Central e Oriental a receber o grau de doutorado. Formada em Ciências Biológicas pelo Mount St. Scholastica College, em Atchison, Kansas em1964 e ganhadora do Master of Science Degree subseqüentemente da University of Pittsburgh em 1966. Em 1972 obteve um PH.D pela Universidade de Nairobi. Maathai também é membro do Conselho Nacional de Mulheres do Quênia, sendo sua presidente, entre 1981 e 1987. Fundou o Pan African Green Belt Network, em1986 que levou as mulheres a plantarem mais de 20 milhões de árvores em fazendas, escolas, igrejas etc. Seu gesto logo se espalhou positivamente por alguns dos países africanos como Tanzânia, Uganda, Malauí, Lesoto, Etiópia, Zimbábue etc. É ferrenha sua luta pela democracia, direitos, humanos e conservação ambiental. Por todo seu empenho em defesa das mulheres, crianças, meio ambiente, Maathai recebeu em 2004, o Prêmio Nobel da Paz, assim como graus doutorais honorários de várias instituições ao redor do mundo. Foi eleita para o parlamento e nomeada subsequentemente pelo presidente, como Ministra Assistente do Ambiente, Recursos Naturais e de Vida Selvagem do Parlamento do Quênia.
OUTROS PRÊMIOS RECEBIDOS POR MAATHAI
Woman of the Year Award (1983), o Right Livelihood Award (1984), o Better World Society Award (1986), o Windstar Award for the Environment (1988), de Woman of the World (1989), o Hunger do Project's Africa Prize for Leadership (1991), Goldman Environmental Prize (1991), o Jane Adams Leadership Award (1993), a Edinburgh Medal (1993), o Golden Ark Award (1994), Excelência da Comunidade Queniana no Estrangeiro (2001), o Juliet Hollister Award (2001), o Outstanding Vision and Commitment Award (2002), o WANGO ambiental (2003), o Sophie Prize (2004), o Petra Kelly Prize for Environment (2004), o Conservation Scientist Award (2004), o J. Sterling Morton Award (2004),
O planeta tem muito a agradecer a Wangari Muta Maathai, por sua persistente luta em defesa das desigualdades sociais que na África ultrapassam todos os limites do ponderável.
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