O POEMA
Pétrea
Por vezes,
me sinto pedra
pele salgada
sob a língua vermelha
em esgares de náufrago
estátua translúcida
sumindo em saliva:
a eterna mulher de Lot.
A POETA
Angélica Gomes de Oliveira Lúcio de Sousa, paraibana de Patos, poeta e jornalista, no convés da fragata desde 1974, trabalha seu texto poético sobre a finíssima lâmina que separa o sacro do lúbrico. A poesia forjada a ferro e fogo onde se podem observar sutis labaredas. Angélica já participou de alguns concursos literários obtendo excelentes resultados. Rigor e economia nas palavras, mas não na beleza dos seus versos. Excelente poeta advinda do sertão paraibano, radicada atualmente na capital João Pessoa.
Um comentário:
Oi Lindona !!! Lembra de min... Douglas Fontes, Seu amigo e colega de Escola,sinto saudade da paz que o teu rosto transmite. Até hoje nunca encontrei uma pessoa que pudesse superar a tua inteligência e capacidade entra em contato em :
fontesdouglas@uol.com.br
Douglas Fontes
Postar um comentário