Enzo Carlo Barrocco
Trago agora destoantes
Meus sermões de agonia
Nas largas dunas do dia
Nas paisagens coruscantes.
Costurando céus tingidos
De tintas mirabolantes
Nos horizontes vibrantes
Alguns prazeres fingidos.
Ouço a voz da poesia
Pelos caminhos errantes
Seus apelos delirantes
Soam uma falsa alegria
Jamais eu confiaria
Em seus olhos intrigantes.
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