quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O POEMA PROCURA UMA VEREDA

Enzo Carlo Barrocco























Uma luz escassa bate nas vidraças,
ao longe uma imagem diáfana,
obscuros caminhos para o distante da mente;
o poema procura uma vereda.

Pessoas nas ruas, céu carregado de fuligem;
tempo parado, nenhuma aragem pelas árvores.
Agora  é hoje para se pensar no ontem.

Criança alguma chorou até o momento.
No final da rua cães arruaceiros
põem desordem no sossego do dia;
o poema procura uma vereda.



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