quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
ETERNA ESPERANÇA
Enzo Carlo Barrocco
A pouca luz que
se tinha
vagava toda
perdida
aquém das
desconhecidas
estrelas. A noite
todinha
de silêncio
salpicada
vergada para o
ocidente
de um ponto
luminescente
a lua
desfigurada.
Tenho a alma
descuidada
pois nem percebo
a mudança
à medida
que se avança
aos confins da
madrugada;
portanto, essa
luz sagrada
é uma eterna
esperança.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
EUSÉBIO DE QUEIROZ NA SEARA DOS NOTÁVEIS
Eusébio de
Queiroz Coutinho Matoso da Câmara (São Paulo de Luanda, 27.12.1812 –
Rio de Janeiro, 7.5.1868) político e magistrado brasileiro nascido em Angola,
era filho de um funcionário da administração colonial portuguesa em Angola,
cuja família se transferiu para o Brasil, em 1815. Diplomou-se pela Faculdade
de Direito de Olinda, Pernambuco, em 1832, mas se mudou para o Rio de Janeiro,
onde fez carreira política. Deputado Estadual e Deputado Geral a partir de 1838,
quando assumiu a pasta da Justiça do Gabinete conservador de 1848 a 1852
coube-lhe a responsabilidade da elaboração e da execução da lei de 4.9.1850, a
chamada Lei Eusébio de Queiroz, que acabou com tráfico de escravos no Brasil.
Fez um discurso, em 1852 na Câmara dos Deputados que foi um dos mais importantes
para a compreensão das atitudes dos conservadores da época, opondo-se ao
poderio crescente dos que eram a favor da escravidão. Eusébio dizia que o
comércio de escravos onerava a classe dos fazendeiros. Nomeado senador em 1854,
passou a integrar, no ano seguinte o conselho de Estado. Eusébio de Queiroz deu
a sua inegável contribuição para a erradicação da escravidão no Brasil dando um
passo gigantesco para a que o tráfico negreiro fosse totalmente extirpado do
Brasil com o advento da Lei Áurea, em 1888.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
CONJECTURAS
Enzo Carlo Barrocco
Se eu morrer minhas contas estarão libertas;
se eu morrer, um ou dois dias para chorar...
Flores e algum murmúrio de oração
se eu morrer.
Sim... uns olhares comovidos
e meu rosto morto de saudade e dança;
eu poderia pedir uma cerveja,
acender um cigarro, cuspir no chão.
Meus poemas
taciturnos pelas gavetas.
Já não serei tão insensato se eu morrer.
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