quarta-feira, 28 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
CAJU
Enzo Carlo Barrocco
Que o caju acaso
caia
seja um caso calculado.
Castanha, paçoca e polpa.
Flor, inseto e pólen,
o poder
da floração
da estação, do êxtase.
O verão se arma
de colheita
e de cigarra,
de flora, flor e fruto.
Que o caju acaso
caia
seja um caso calculado.
Castanha, paçoca e polpa.
Flor, inseto e pólen,
o poder
da floração
da estação, do êxtase.
O verão se arma
de colheita
e de cigarra,
de flora, flor e fruto.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
PAISAGEM DELINEADA
Enzo Carlo Barrocco
Essas nuvens desenhadas
num azul feito a pincel,
floresta, carro e casebre
batendo as costas do céu.
Toda a luz que se dispersa
sobre a face do papel
emana de um sol onírico,
invisível carrossel.
A paisagem se acende,
deslumbrante fogaréu,
gravura delineada
por delicado cinzel.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
JACQUES PRÉVERT – O POEMA E O POETA
O
POEMA...
Pelas grades do bloco penitenciário
uma laranja
passa como um raio
e cai como uma pedra
dentro do sanitário.
E o prisioneiro
todo lambuzado de merda
resplandece
todo iluminado de alegria.
Ela não me esqueceu.
Ela pensa sempre em mim ainda.
Tradução: Adriano
Scandolara.
...E
O POETA.
Jacques
Prévert (Neuilly-sur-Seine 1900 –
Omonville-la-Petit 1977), poeta francês, abandonou a escola aos 15 anos,
sendo que tentou várias profissões antes de se dedicar à poesia, ao teatro e ao
cinema. Prévert ficou famoso como roteirista do cineasta Marcel Carné. Por
alguns anos esteve ligado aos surrealistas renovando, nesse estilo a velha
tradição medieval da poesia oral. Suas canções-poemas reunidas em Paroles
tiveram grande sucesso entre os jovens
pela sua carga de protesto, anticlericalismo e humor. Um escritor que não se
dedicou apenas à poesia, tendo gravado seu nome nas artes em geral do século XX.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
BEIRAIS DOS ABISMOS
Toda manhã essa luz inacabável se desata
sobre o meu universo próprio
acendendo antigos planetas,
iluminando bólidos fugazes,
beirando os confins do desconhecido.
A cada verso meus abismos se incendeiam,
lume que se alastra
desde as profundezas
do espírito,
larva que se estende por toda a borda.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
WILLIAM PRESCOT NA SEARA DOS NOTÁVEIS
William
Hickling Prescot (Salem, Massachusetts 1796 – Boston
1859), historiador americano, estudou na célebre Universidade de Harvard, onde
se dedicou exclusivamente à História. Quando esteve na universidade perdeu um
olho num acidente, mas esse fato não tirou o seu entusiasmo. Por sete anos,
pesquisou e terminou o seu grande trabalho History
of the reign of Ferdinand e Isabella, concluído em 1836, o que o tornou
famoso no mundo. O seu interesse pela história da América levou-o a escrever
mais dois livros: Conquest of México,
em 1843, e Conquest of Peru, em
1847. Todos os trabalhos de Prescot valem por seu estilo próprio e a rigorosa
investigação dos assuntos abordados por todos os meios ao alcance na época. Os
dois primeiros tomos da História de
Felipe II são dignos de nota, trabalho que levou cinco anos para ser
concluído. Prescot, portanto dedicou toda a sua vida à Historiografia, com
grande contribuição ao conhecimento. Um historiador em tempo integral.
OBRAS PRINCIPAIS:
The History of Ferdinand
and Isabella (1837);
Spain's Conquest of the
Moors;
The Conquest of México(1843);
Biographical and Critical
Miscellanies (1845);
The Conquest of Peru (1847);
The History of Philip II
(1855-1958);
The Correspondence of
William Hickling Prescott (editada por Roger Wolcott, Massachusetts Historical
Society, 1925).
The Literary Memoranda of
William Hickling Prescott (2 volumes editados por C. Harvey Gardiner, Oklahoma,
1961);
The Papers of William
Hickling Prescott (editados por C. Harvey Gardiner, Illinois, 1964).
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