terça-feira, 12 de julho de 2016
sexta-feira, 8 de julho de 2016
CLARICE LISPECTOR NA MÁQUINA DO TEMPO
Clarice no largo da Pólvora, atual praça da República, em Belém (PA), em 28.5.1944, à época em que aqui morou por seis meses, acompanhando o marido, enviado como vice-cônsul para suas novas funções na capital Paraense.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
PROPÉRCIO: O POEMA E O POETA
O POEMA...
UMA
ELEGIA DE PROPÉRCIO
Mas
voltemos agora à roda dos meus versos,
e goze a moça com meu som insólito.
Dizem que Orfeu deteve feras e velozes
rios parou com sua lira Trácia;
graças à arte Tebana, as pedras do Citéron
andaram e num muro se moldaram;
e no Etna, ó Polifemo, Galateia trouxe
seus corcéis orvalhantes aos teus cantos:
devo admirar, se, tendo ao lado Baco e Apolo,
tantas moças cultivam meu cantar?
Eu não tenho coluna Tenária em meu lar,
nem tetos de marfim com áureas vigas,
meu pomar não se iguala às florestas Feácias,
nem tenho uma água Márcia em minhas grutas;
porém meu canto agrada, e as Musas são amigas:
Calíope não se cansa em minhas danças.
Feliz daquela que eu louvar em meu livrinho!
Meu canto é monumento à tua beleza!
Pois nem pirâmides que atingem as estrelas,
nem lar de Jove Eleu, que imita o céu,
nem a fortuna do sepulcro de Mausolo
fogem à condição final da Morte.
Chuvas ou chamas dão um fim à sua glória:
tombam com o peso tácito dos anos.
Mas o renome ganho pelo engenho nunca
passa: a glória do engenho não tem Morte.
e goze a moça com meu som insólito.
Dizem que Orfeu deteve feras e velozes
rios parou com sua lira Trácia;
graças à arte Tebana, as pedras do Citéron
andaram e num muro se moldaram;
e no Etna, ó Polifemo, Galateia trouxe
seus corcéis orvalhantes aos teus cantos:
devo admirar, se, tendo ao lado Baco e Apolo,
tantas moças cultivam meu cantar?
Eu não tenho coluna Tenária em meu lar,
nem tetos de marfim com áureas vigas,
meu pomar não se iguala às florestas Feácias,
nem tenho uma água Márcia em minhas grutas;
porém meu canto agrada, e as Musas são amigas:
Calíope não se cansa em minhas danças.
Feliz daquela que eu louvar em meu livrinho!
Meu canto é monumento à tua beleza!
Pois nem pirâmides que atingem as estrelas,
nem lar de Jove Eleu, que imita o céu,
nem a fortuna do sepulcro de Mausolo
fogem à condição final da Morte.
Chuvas ou chamas dão um fim à sua glória:
tombam com o peso tácito dos anos.
Mas o renome ganho pelo engenho nunca
passa: a glória do engenho não tem Morte.
...E O POETA
Sextus
Propertius (Assis, entre 55 e 44 a. C. – Roma,
depois de 16 d. C.) poeta romano, cujo principal acontecimento na sua vida foi o
seu amor desvairado por Cínthia, pseudônimo de sua amante chamada Hóstia. Esta
ocorrência foi o que forneceu matéria a maior parte de suas 92 elegias, onde se
nota misto de ciúmes, brigas, acessos de furor e ternura, rompimentos e conciliações.
A obsessão de Propércio pela morte em meio ao amor delirante pela amada também
renderam a ele algumas elegias. Algumas dessas elegias que pertenciam ao 4º e
último dos seus livros tratam de assuntos relativos à história romana. A
excessiva erudição mitológica e a estrutura extremamente complexa prejudicam
sobremaneira a sua poesia. Historiadores acreditam que o poeta tenha sido
casado e que teve um filho. Uma inscrição na cidade de Assis contém o nome de
Paulo Propércio (Gaius Passenus Paulus Propertius), descendente do poeta,
citado por Plínio, o Moço em suas cartas.
de August Vinchon, pintor francês (1789-1855)
PIERRE-JOSEPH PROUDHON NA SEARA DOS NOTÁVEIS
Pierre-Joseph
Proudhon (Besançon 15.1.1809 – Paris 19.1.1865),
jornalista francês, nascido numa família pobre só conseguiu estudar em Paris
devido a uma bolsa, sendo que, depois, teve que abandonar o curso. Voltando a
Besançon começou a trabalhar como tipógrafo já que tinha sido aprendiz nessa
profissão na infância. Corria o ano de 1838 quando Proudhon voltou a Paris e
fundou o jornal “Le Representant du Peuple”. Em 1843 viajou a Lion onde entrou
em contato com os mutualistas, que pretendiam entregar as fábricas aos próprios
trabalhadores. Ele não queria que a propriedade fosse um roubo (anteriormente
tinha afirmado); a coletivização era o seu propósito em benefício geral. Por um
tempo foi preso por escrever artigos contra Napoleão III. Depois de sua
libertação se exilou na Bélgica. Em 1862 foi perdoado pelo imperador e voltou a
Paris que por suas ideias socialistas se tornaria muito influente.
OBRAS PRINCIPAIS:
Qu’est-ce que la Proprieté?, 1840
De La
Justice Dans La Revolution et Dans l’Eglise, 1858
De La Capacité Politique des Classes Ouvirières,
1865
sexta-feira, 1 de julho de 2016
BELÉM: ONTEM E HOJE
Registro 1: Avenida Tito Franco, esquina da atual Doutor
Freitas, vendo-se, em primeiro plano,
uma mercearia chamada Bandeira Branca, que deu o nome à área e ao fundo o
prédio mais antigo do mercado existente até hoje. Meados dos anos 1950. Autor do
registro: desconhecido
Registro 2: Avenida Almirante Barroso com a Doutor Freitas, vendo-se
agora, em primeiro plano, o prédio do Serviço Social da Indústria – SESI. Autor
do registro: Enzo Carlo Barroco. Ano: 2016.
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