quarta-feira, 23 de agosto de 2017
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
A POESIA PAULISTA DE CARLOS FELIPE MOISÉS
A POESIA PAULISTA DE CARLOS FELIPE MOISÉS
O POEMA
AS FORMAS DO BRANCO
Caminho pela neve
e o mundo principia neste branco.
Tenho a verdade, sonho breve,
branco retido no branco.
e o mundo principia neste branco.
Tenho a verdade, sonho breve,
branco retido no branco.
Girassol amanhecido longe,
a verdade apareceu-me nesse branco.
Tempo devorado como carne, corpo ferido,
vermelho sobre o branco.
a verdade apareceu-me nesse branco.
Tempo devorado como carne, corpo ferido,
vermelho sobre o branco.
Os pássaros nascem nas nuvens,
azul distante.
Tinha a verdade, perdi-a;
branco escondido no branco.
azul distante.
Tinha a verdade, perdi-a;
branco escondido no branco.
O POETA
Carlos Felipe Moisés, paulista da
capital, poeta e crítico literário, no convés da fragata desde 1942, no início
da carreira participou de um grupo de jovens escritores de São Paulo e Santa
Catarina chamado de “Os novíssimos”. Moisés é um poeta dos nossos tempos,
levando para os seus escritos os sons e as cores que encantam ao primeiro
contato. Pós-modernidade de lirismo na excepcional poesia de Moisés.
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
JIRAU DOS CÉLEBRES: CAREQUINHA
TÁ CERTO OU NÃO TÁ?
George Savalla Gomes, o Carequinha (Rio Bonito 1915 – São Gonçalo 2006) palhaço, ator e cantor fluminense, nasceu de uma família circense, já que, tanto o seu pai como a sua mãe eram trapezistas. Carequinha nasceu no picadeiro pois sua mãe estava fazendo uma performance de trapézio quando entrou em trabalho de parto. Já aos cinco anos de idade deu início à sua carreira no próprio circo da família. Depois, aos doze anos já era palhaço oficial de um circo pertencente ao seu padrasto. Em 1938, na Rádio Mayrink Veiga, num programa chamado Picolino, estreou como cantor. Foi o primeiro palhaço a ter um programa de televisão no Brasil, o Circo Bombril, depois rebatizado como Circo do Carequinha, nas décadas de 1950 e 1960. Esse programa ficou por 16 anos no ar na antiga TV Tupi. Carequinha também se apresentou com o seu circo na TV Gaúcha, atual Rede Brasil Sul de Comunicações, como também na TV Difusora de Porto Alegre. Em 1976 foi tema de um documentário realizado pelo cineasta Roberto Machado Júnior. Na TV Manchete, nos anos 1980, apresentou um programa chamado Circo Alegre. Na TV Globo, participou brilhantemente do programa humorístico A Escolinha do Professor Raimundo e, surpreendentemente, na novela As Três Marias. Seu último trabalho na televisão foi na minissérie Hoje é Dia de Maria, em 2005. Carequinha tinha vários bordões, sendo o mais famoso o “Tá Certo ou Não Tá?”, que ficou conhecido no Brasil inteiro. Carequinha dizia que queria ser enterrado com a cara pintada – segundo ele, para alegrar os mortos. Mas a família não atendeu esse pedido. Permitiram, porém, que ele fosse sepultado vestindo uma roupa de palhaço. Carequinha deixou um grande legado nas artes brasileiras, cantando, interpretando e disseminando alegria não só entre as crianças como também nos adultos.
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
terça-feira, 1 de agosto de 2017
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