A POESIA PAULISTA DE CARLOS FELIPE MOISÉS
O POEMA
AS FORMAS DO BRANCO
Caminho pela neve
e o mundo principia neste branco.
Tenho a verdade, sonho breve,
branco retido no branco.
e o mundo principia neste branco.
Tenho a verdade, sonho breve,
branco retido no branco.
Girassol amanhecido longe,
a verdade apareceu-me nesse branco.
Tempo devorado como carne, corpo ferido,
vermelho sobre o branco.
a verdade apareceu-me nesse branco.
Tempo devorado como carne, corpo ferido,
vermelho sobre o branco.
Os pássaros nascem nas nuvens,
azul distante.
Tinha a verdade, perdi-a;
branco escondido no branco.
azul distante.
Tinha a verdade, perdi-a;
branco escondido no branco.
O POETA
Carlos Felipe Moisés, paulista da
capital, poeta e crítico literário, no convés da fragata desde 1942, no início
da carreira participou de um grupo de jovens escritores de São Paulo e Santa
Catarina chamado de “Os novíssimos”. Moisés é um poeta dos nossos tempos,
levando para os seus escritos os sons e as cores que encantam ao primeiro
contato. Pós-modernidade de lirismo na excepcional poesia de Moisés.
Nenhum comentário:
Postar um comentário