José Lins do Rego Cavalcanti (Pilar 1901 — Rio de Janeiro 1957) romancista e cronista paraibano, considerado um dos romancistas regionalistas de maior expressão da literatura brasileira. Otto Maria Carpeaux, dizia que José Lins era "o último contador de histórias". Seu romance de estreia, Menino de Engenho (1932), foi publicado com muita dificuldade, embora tenha sido demais elogiado pela crítica à época. José Lins do Rego nomeou cinco livros escritos por ele como "Ciclo da cana-de-açúcar", em referência a decadência dos velhos engenhos açucareiros nordestinos que eram vistos de modo cada vez menos nostálgicos e mais realistas por ele: Menino de Engenho (1932), Doidinho (1933), Bangüê (1934), O Moleque Ricardo (1935) e Usina (1936). A obra de José Lins do Rego não é apenas uma denúncia sócio-política, mas, afirmou Manuel Cavalcanti Proença, igualmente em sua "sensibilidade à flor da pele, na sinceridade diante da vida, na autenticidade que o caracterizavam". Aqui a sua obra-prima "Fogo Morto", que mostra, em linguagem sui generis, a decadência dos engenhos de cana-de-açúcar, que em tempos áureos foram o grande marco econômico nordestino. A crítica literária o insere como parte da 2ª fase do modernismo brasileiro, publicado em 1943, sendo a última obra mais expressiva dos ciclos "cana-de-açúcar".
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