terça-feira, 17 de março de 2020

O GRAMOFONE DE BERLINER: GAÚCHO DA FRONTEIRA

Heber Artigas Armua Frós, o Gaúcho da Fronteira, cantor, compositor e instrumentista, uruguaio de Laureles, naturalizado brasileiro, no convés da fragata desde 1947, é um dos artistas mais representativos da música regional gaúcha. Em 1968, Gaúcho entrou para o grupo Os Vaqueanos, mas conseguiu gravar o primeiro disco apenas, em 1975, quando se firmou como  um dos maiores representantes da tradicional música dos pampas. Nos anos 1980 começou a se reconhecido em todo o Brasil e na década de 1990 se voltou a outras manifestações musicais. Gaúcho uniu o folclore brasileiro de um lado a outro do país. Seu maior sucesso é a música Nhecovari Nhecofum, que tem uma letra dançante e bem humorada. A sua canção Herdeiro da Pampa Pobre, em parceria com Vainê Darde, foi regravada pelo grupo gaúcho de rock Engenheiros do Hawaii, em 1991. Gaúcho, também, participou de um filme chamado Gaúcho Negro, tendo no elenco Letícia Spiller e Juliana Baroni, entre outros. Considero Gaúcho da Fronteira como o Forrozeiro do Rio Grande, pois boa parte de suas músicas tem muitos elementos dos ritmos nordestinos tendo, inclusive, gravado com Domingunhos e, certamente, é um admirador da música do nordeste do Brasil. Aqui seu disco Raízes dos Pampas, lançado em 1999, com destaques para as músicas "Tempos de Guri (Gaúcho da Fronteira), "Querência" (João da Cunha Vargas) e "Nosso Encontro" (Gaúcho da Fronteira/Leonardo).



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