O AMADO ESCRITOR DE TODOS OS ESTILOS
Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna1912 — Salvador 2001) romancista, cronista, jornalista e memorialista baiano foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. Jorge viveu em Ilhéus e depois mudou-se para a Capital baiana onde estudou no Colégio Antônio Vieira, administrado por padres jesuítas, e no Ginásio Ipiranga. Desde muito cedo se envolveu com a literatura escrevendo para o jornal “Diário da Bahia”. No Rio de Janeiro, em 1931, com 19 anos, publicou o livro “O País do Carnaval”. Em 1935, formou-se Bacharel em Direito pela Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro. Em 1945, tornou-se Deputado Federal. Na política, Jorge Amado lutou pela liberdade religiosa, sendo o autor da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso; foi autor, também, da emenda que garantia os direitos autorais. Em 1955, afastou-se da militância política e dedicou-se totalmente à literatura. Jorge é o autor mais adaptado para o cinema, o teatro e a televisão. Grandes trabalhos como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Tereza Batista Cansada de Guerra foram criações suas adaptadas para outros meios. A obra literária de Jorge Amado somam 49 livros, ao todo. Também já foi tema de escolas de samba por todo o País. Seus livros foram traduzidos em 80 países, em 49 idiomas, assim como em braille e em fitas gravadas para cegos. Jorge Amado foi um dos maiores representantes da literatura brasileira modernista, com uma obra marcada pelo regionalismo e pela denúncia social. Foi o quinto ocupante da cadeira 23, na Academia Brasileira de Letras, em 1961 e, além disso, recebeu vários prêmios com destaque para o “Prêmio Camões” (1994) e o “Prêmio Jabuti”, o qual fora agraciado duas vezes (1959 e 1995). O autor também enveredou pelas trilhas da poesia, do conto, do teatro e da literatura infantil. Enfim, um ícone da literatura brasileira.
EnzoCB2020
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