sexta-feira, 1 de junho de 2007

A POESIA MORA EM ELIANA


Eliana Mora
Rio de Janeiro 1948
poeta fluminense


Desafio aos cientistas de plantão

Uma liga de cimento e cal
poderia estar no lugar de minhas veias
e um líquido explosivo
resistente
complacente e vivo
seria um sangue novo
alternativo

E eu seria uma cobaia de mim mesma
a observar
se aquele círculo de fogo saberia
resistir

Ou encontrar alguma fórmula
ideal
de retirar de mim
aquela velha dor

Sem colorir meu chão de tinta
rubra

Nenhum comentário:

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...