(Jaú 1930 - Campinas 2004)
Poeta, contista, romancista e dramaturga paulista
Devo viver entre os homens
Se sou mais pêlo, mais dor
Menos garra e menos carne humana ?
E não tendo armadura
E tendo quase muito de cordeiro
E quase nada da mão que empunha a faca
Devo continuar a caminhada?
Devo continuar a te dizer palavras
Se a poesia apodrece
Entre as ruínas da CASA que é a tua alma ?
Ai, luz que permanece no meu corpo e cara:
Como foi que desaprendi de ser humana?
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