JIRAU DIVERSO
Nº 31– setembro.2008
por Enzo Carlo Barrocco
A POESIA PARAIBANA DE BELO DE SOUZA
O POEMA
A FLOR
Se queres ser feliz
Medita todos os dias
Na beleza que se apresenta
Diante de ti
Olha aquela flor
Uma formosura perfeita
Criação superior
Tanto quanto as estrelas.
O POETA
José Belo de Souza, paraibano de Guarabira, poeta, no convés da fragata desde 1947, direciona a sua poesia para a leveza e a simplicidade das exuberantes paisagens paraibanas. Até pouco tempo, Belo era um simpático vendedor de pastéis na praia do Cabo Branco,
ESTANTE DE ACRÍLICO
Livros Sugestionáveis
Porantim (Poesias)
Autor: João de Jesus Paes Loureiro
Edição: Editora Civilização Brasileira
A voz de Paes Loureiro ecoa mata adentro alertando bichos e homens quanto ao aniquilamento da floresta. Belos cânticos que nos levam a lugares esplêndidos e eivados de poesias.
Versejar a Voz do Ser é Ser de Si Algoz (Poesias)
Autor: Adriano Smaniotto
Edição: Fundação Cultural de Curitiba e Imprensa Oficial do Paraná
A poesia práxis aqui bem representada, embora alguns poemas não sejam amarrados somente a esse estilo. Assim o autor vai tecendo a sua trama poética forjada com a competência de seu estilo personalíssimo.
Romeu e Julieta (Teatro)
Autor: William Shakespeare
Edição: Editora América do Sul Ltd.
Poucos desconhecem esta maravilhosa estória, embora poucos a tenham lido. Uma peça de teatro concebida pela mente genial de William Shakespeare, ícone da literatura mundial.
***
A FRASE DI/VERSA
A ignorância é uma situação que isola a pessoa tão hermeticamente quando uma prisão.
- Simone de Beauvoir (Paris 1908 – Idem 1986) romancista, ensaísta e filósofa francesa
DA LAVRA MINHA
SENTENÇA
Enzo Carlo Barrocco
Um pé de manga germina no quintal;
evidente sua morte prematura
pelo fato
de um terreno delimitado.
Um broto afoito e iluminado
Ganhando vida
entre a insipiência dos estúpidos.
Como uma ninhada de gatos
jogados na rua
à própria sorte,
aquela árvore
não sentirá o sopro de Deus
nas noites de outubro.
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