A nambu canta distante,
nos confins da capoeira,
a noite já se aproxima,
a tarde desce ligeira.
São cinco e quarenta e cinco
desta tarde moribunda,
a nambu canta de novo
à margem da noite funda.
Por fim a noite morosa
desata sobre os viventes,
a natureza sagaz
fecunda novas sementes.
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