domingo, 20 de dezembro de 2020
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
domingo, 13 de dezembro de 2020
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
O PONTO DO LIVRO: O ATENEU
O Ateneu é um romance do escritor fluminense Raul d'Ávila Pompeia (Angra dos Reis 1863 - Rio de Janeiro 1895) publicado em folhetins, em 1888. Essa obra faz parte do movimento realista no Brasil, sendo uma das mais importantes do período. O Ateneu é considerado o único exemplar de romance impressionista de nossa literatura. O livro conta a história de Sérgio que, aos 11 anos, fora matriculado em um colégio interno chamado Ateneu, o qual tem como pano de fundo o bairro do Rio Comprido no Rio de Janeiro. Esse livro é apontado como a obra-prima de Raul Pompeia.
*ENZOCB2020
sábado, 5 de dezembro de 2020
O POEMA E A POETA: AUTA DE SOUZA
O POEMA...
Caminho do Sertão
(A meu irmão João Cancio)
Tão longe a casa! Nem sequer alcanço
Vê-la através da mata. Nos caminhos
A sombra desce; e, sem achar descanso,
Vamos nós dois, meu pobre irmão, sozinhos!
É noite já. Como em feliz remanso,
Dormem as aves nos pequenos ninhos...
Vamos mais devagar... de manso e manso,
Para não assustar os passarinhos.
Brilham estrelas. Todo o céu parece
Rezar de joelhos a chorosa prece
Que a Noite ensina ao desespero e a dor...
Ao longe, a Lua vem dourando a treva...
Turíbulo imenso para Deus eleva
O incenso agreste da jurema em flor.
...A POETA
Auta Henriqueta de Souza (Macaíba 1876 - Natal 1901) poeta potiguar, pertenceu à segunda geração romântica, com alguma influência simbolista. Em 1900, publicou seu único livro, Horto, com 114 poemas, de grande repercussão e que se esgotou em dois meses. Essa obra foi prefaciada por Olavo Bilac, um dos nossos maiores poetas. Auta teve seus poemas publicados em vários jornais e revistas da época, inclusive no jornal "O Paiz", do Rio de Janeiro. A poesia de Auta circulou nas rodas literárias de todo o Brasil, despertando grande interesse. Venceu a resistência dos círculos literários masculinos e escrevia profissionalmente em uma sociedade em que este ofício era quase que exclusividade dos homens, já que a crítica ignorava as mulheres escritoras. Tornou-se a poeta mais conhecida fora do Estado do Rio Grande do Norte. Segundo o seu conterrâneo Luís da Câmara Cascudo, historiador, antropólogo, advogado e jornalista, é "a maior poeta mística do Brasil". Quatorze dos seus poemas foram musicados por artistas locais dando grande visibilidade ao seu trabalho literário. Embora a vida sofrida, Auta se consagrou como uma das maiores escritoras brasileiras.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
LEE AARKE, RIN TIN TIN IV, JAMES E. BROWN, E RAND BROOKS NA MÁQUINA DO TEMPO
Em 1956, os atores Aarke (Cabo Rusty), aos 13 anos, Brown (Ten. Ripley), aos 36 anos, Brooks (Cabo Boone), aos 38 anos e o cachorro Rin Tin Tin IV, astros da série americana "As Aventuras de Rin Tin Tin", gravada entre outubro de 1954 e maio de 1959, com 164 episódios produzidos pela rede de televisão ABC.
EnzoCB2020
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
O POEMA E O POETA: CRUZ E SOUSA
O POEMA...
LIRIAL
Vens com uns tons de searas,
De prados enflorescidos
E trazes os coloridos
Das frescas auroras claras.
E tens as nuances raras
Dos bons prazeres servidos
Nos rostos enlourecidos
Das parisienses preclaras.
Chapéu das finas elites,
De roses e clematites,
Chapéu Pierrette — entre o sol
Passando, esbelta e rosada,
Pareces uma encantada
Canção azul do Tirol.
...O POETA
João da Cruz e Sousa (Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis 1861- Curral Novo, atual Antônio Carlos, MG 1898) poeta catarinense, foi um dos precursores e o maior representante do simbolismo no Brasil. Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual foi um incisivo combatente da escravidão e do preconceito racial. No ano de 1883, por ser negro, foi recusado como promotor da cidade de Laguna. Em 1890, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde conseguiu um emprego de arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, ao mesmo tempo em que colaborou com diversos jornais da época. O poeta morreu jovem, aos 36 anos, acometido de tuberculose, doença incurável no final do século XIX.
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
sábado, 14 de novembro de 2020
O GRAMOFONE DE BERLINER: PEDRO SERTANEJO
A LENDA DO FORRÓ
Pedro de Almeida e Silva, o Pedro Sertanejo (Euclides da Cunha 1927 — Idem 1997) músico, compositor e radialista baiano, foi o primeiro artista nordestino a levar o forró para São Paulo. Fundou o primeiro selo independente, a Gravadora Cantagalo. Realizou a sua primeira gravação, em 1956, acompanhado de seu conjunto, pela gravadora Copacabana, interpretando o xote "Roseira do Norte" de sua autoria e Zé Gonzaga e a polca "Zé Passinho na Festa" de sua autoria. Na Todamérica, em 1958, gravou duas músicas, o baião "Balaio do Norte" e o forró "Forró Brejeiro", tocando acordeom. No ano de 1964 fundou a Cantagalo, onde dirigiu a gravadora por toda a década de 1960. Convidou, então, Dominguinhos, no início da carreira, para gravar um LP destinado, exclusivamente, ao público migrante nordestino. Ao longo de sua carreira, Pedro Sertanejo gravou mais de 100 LP's. Um excepcional safoneiro que deixou seu legado, enobrecendo a Música Regional Sertaneja, assim como a Música Popular Brasileira. Fundou um salão de forró na Rua Catumbi no bairro do Belenzinho, em São Paulo que era o ponto de encontro de vários cantores e instrumentistas nordestinos. As grandes atrações eram Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Zé Gonzaga, Marinês, Dominguinhos, entre outros. Pedro era casado com Noemia Lima e Silva, e tiveram seis filhos, entre os quais Oswaldo de Almeida e Silva, Osvaldinho do Acordeon, atualmente um dos grandes sanfoneiros brasileiros. Aqui, seu LP "União dos Palmares", de 1971, com destaque para as músicas: Palmares (Pedro Sertanejo), Pojuca (J. Luna e Pedro Sertanejo) e Oh, Helena! (Zito Borborema e Pedro Sertanejo).
ENZOCB2020
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
CAROLINA MARIA DE JESUS E RUTH DE SOUZA NA MÁQUINA DO TEMPO
As extraordinárias Carolina Maria de Jesus, escritora, aos 47 anos, e Ruth de Souza, atriz, aos 40 anos, na Favela do Canindé, São Paulo, em 1961, por ocasião da peça "Quarto de Despejo" na qual Ruth interpretou Carolina no teatro.
EnzoCB2020quarta-feira, 4 de novembro de 2020
O PONTO DO LIVRO: RESPOSTAS DE UM ASTROFÍSICO
Neste livro, Respostas de um astrofísico, Neil deGrace Tyson, americano de Nova York, discípulo do profeta dos nossos tempos, Carl Sagan (1934-1996), se vale de perspectivas cósmicas para enunciar as várias questões acerca do universo. As respostas esclarecedoras dizem da sua grande popularidade no mundo científico. Aqui, de maneira sóbria, ele compartilha seus conhecimentos científicos, destacando-se como educador e divulgador da ciência. Dúvidas, esperanças e emoções são abordados neste livro que é um verdadeiro achado para os aficionados pela astronomia e afins.
*ENZOCB2020
segunda-feira, 2 de novembro de 2020
domingo, 1 de novembro de 2020
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
terça-feira, 20 de outubro de 2020
A PALETA DO GÊNIO: JEAN BAPTISTE DEBRET
O HISTORIADOR PICTÓRICO
Jean-Baptiste Debret (Paris 1768 — Idem 1848) pintor, desenhista e professor francês, em 1817, fez parte da Missão Artística Francesa que fundou uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou, na cidade do Rio de Janeiro. Foi pintor da corte de Napoleão, além de ter sido pintor oficial da Coroa Portuguesa no Brasil. É por esse motivo que suas obras retratam acontecimentos oficiais e que ele é considerado um pintor de história. Uma de suas obras serviu como base para definir as cores e formas geométricas da atual bandeira do Brasil, adotada em 19 de novembro de 1889. Exímio artista, demonstrou em suas telas não somente o cotidiano do Brasil da época que englobava tanto a aristocracia, da população em geral e a vida dos escravos, como também acontecimentos históricos do período anterior à independência do país e nos anos seguintes. A primeira bandeira da história do Brasil independente é uma de suas obras mais importantes. Quando voltou à França, em 1831, publicou, a sua famosa Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), que documenta através da pintura aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX.
***
OBRA: CASARIO (1816 - 1831)
Aquarela sobre papel
Dimensão: 12,40 cm X 20,10 cm
Localizacao: Museu Castro Maya - IPHAN / MINC (Rio de Janeiro - RJ)
EnzoCB2020
domingo, 18 de outubro de 2020
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
ELKE MARAVILHA NA MÁQUINA DO TEMPO
ELKE MARAVILHA NA MÁQUINA DO TEMPO
A insuperável Elke Maravilha, ineludívelmente esplêndida, sem a indumentária que a faria célebre, aos 27 anos, em 1972.
domingo, 4 de outubro de 2020
A LANTERNA DOS LUMIÈRES: LUMIÈRE!: A AVENTURA COMEÇA
O EMBRIÃO DO CINEMA
Documentário, França, 2016, 1h30. Direção: Thierry Frémaux.
Produtora: Centre National du Cinéma et de l'image Animée
O espetacular universo dos irmãos Louis e Auguste Lumière, os inventores do cinematógrafo, com imagens históricas e um olhar único da França e do mundo da Era Moderna através de 114 breves filmes dos irmãos franceses restaurados em 4K e montados para celebrar o legado da dupla. O documentário é uma grande homenagem aos irmãos franceses que não tinha ideia da indústria que aquela máquina constituiria. 108 filmes de 50 segundos se sucedem em tela, comentados por Frémaux. Um trabalho de fôlego que merece ser assistido pelos que amam o cinema.
ENZOCB2020
sábado, 3 de outubro de 2020
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
terça-feira, 22 de setembro de 2020
O PONTO DO LIVRO: CHOVE NOS CAMPOS DE CACHOEIRA
O ROMANCE MARAJOARA
Chove Nos Campos de Cachoeira, do grande escritor paraense Dalcídio Jurandir (Ponta de Pedras, Ilha do Marajó 1909 - Rio de Janeiro 1979), é o seu primeiro romance e foi lançado em 1941 pela editora Vecchi. O livro provavelmente tenha sido concluído em 1929, nas devido problemas financeiros só pode ser publicado em 1941. Dalcídio inaugura com esse romance o Ciclo do Extremo Norte (composto por 10 romances), sendo que vários personagens se fazem presentes nos romances posteriores. Experimente esse maravilhoso trabalho de um dos maiores escritores brasileiros, nascido em terras paraenses.
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
terça-feira, 15 de setembro de 2020
domingo, 13 de setembro de 2020
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
NA SEARA DOS ESCRITORES: MARIA THETIS NUNES
A HISTORIADORA SERGIPANA
Maria Thetis Nunes (Itabaiana 1925 - Aracaju 2009) historiadora sergipana, com inúmeros trabalhos publicados, formou-se em Geografia e História na primeira turma da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia, e em Museologia no Museu Histórico Nacional, obtendo sempre excelentes colocações. Na universiade, defendeu a tese "Os Árabes: sua influência na civilização ocidental". Por concurso, em 1945 tornou-se professora catedrática do Atheneu Sergipense, sendo a primeira mulher a fazer parte de sua Congregação integrada pelos mais expressivos nomes da intelectualidade sergipana.
Professora fundadora da Faculdade Católica de Filosofia, em 1951, tornava-se a primeira mulher sergipana a ingressar no magistério superior. Em 1956, como representante do Estado de Sergipe, cursou a primeira turma do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), apresentando no fim do curso o trabalho Sílvio Romero e Manoel Bomfim - pioneiros de uma ideologia nacional. Foi nomeada, em 1961, pelo Ministério das Relações Exteriores, Diretora do Centro de Estudos Brasileiros na Argentina, onde permaneceu quatro anos, tendo lecionado nos cursos de pós-graduação da Universidade Nacional do Litoral. Regressando a Sergipe, com a criação da Universidade Federal, em 1968, tornou-se professora titular de História do Brasil, História Contemporânea e Cultura Brasileira. Na qualidade de decana da UFS, por duas vezes ocupou a Vice-Reitoria. Aposentou-se com 47 anos de magistério, recebendo o título de Professora Emérita. Foi membro do Conselho Estadual de Educação de 1970 a 1981, e do Conselho Estadual de Cultura de 1982 a 1994, sendo sua presidente por seis anos. Foi Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe por 30 anos. Ocupou a cadeira número 39 da Academia Sergipana de Letras. Aqui seu livro "A História da Educação em Sergipe" (Editora Paz e Terra Educacão) uma de suas grandes contribuições à educação sergipana.
Fonte: Wikipedia
EnzoCB2020
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
ANGÉLICA E RITA CADILLAC NA MÁQUINA DO TEMPO
Angélica aos 6 anos (representando o Pará, vejam só!) e Rita Cadillac, aos 25 anos, no concurso A Criança Mais Bonita do Brasil, em 1979, no programa "Buzina do Chacrinha".
domingo, 6 de setembro de 2020
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
terça-feira, 1 de setembro de 2020
JIRAU DOS CÉLEBRES: ANTÔNIO FILIPE CAMARÃO
O COMBATENTE PERNAMBUCANO
Antônio Filipe Camarão, nascido Poti ou Potiguaçu (Capitania de Pernambuco 1600 ou 1601- Recife 1648), militar pernambucano, foi batizado em 1614 e convertido ao catolicismo, sendo educado pelos jesuítas. Frei Manoel Calado dizia que Camarão "era destro em ler e escrever e com algum princípio de latim". Considerava de suma importância a correção gramatical e a pronúncia do português; "era tão exagerado em suas coisas, que, quando falava com pessoas principais, o fazia por intérprete (posto que falava bem o português) dizendo que fazia isto porque, falando em português, podia cair em algum erro no pronunciar as palavras por ser índio". Seu trato era comedido e "cortesão em suas palavras, grave e pontual e, além do mais, muito respeitado". Auxiliou, no que se refere às invasões holandesas no Brasil, a resistência que foi organizada por Matias de Albuquerque desde 1630, como voluntário para a reconquista de Olinda e do Recife. Organizou, à frente dos guerreiros de sua tribo, ações de guerrilha que se revelaram essenciais para conter o avanço dos invasores. Sua esposa, Clara Camarão, que o acompanhava, e que foi tão combatente quanto ele, destacou-se nas batalhas de São Lourenço (1636), de Porto Calvo (1637) e de Mata Redonda (1638). Nesse último ano participou ainda da defesa de Salvador, atacada por Maurício de Nassau. Distinguiu-se, na primeira, comandando a ala direita do exército rebelde na Primeira Batalha dos Guararapes (1648), pelo que foi agraciado com a mercê de "dom", o "hábito de cavaleiro da Ordem de Cristo", o "foro de fidalgo com brasão de armas" e o título de "Capitão-Mor de Todos os Índios do Brasil". Morreu no Arraial Novo do Bom Jesus (hoje área pertencente a Recife) em 24 de agosto de 1648, em consequência de ferimentos sofridos no mês anterior, durante a Batalha dos Guararapes. Após a sua morte, foi sucedido no comando dos soldados insurgentes indígenas por seu sobrinho dom Diogo Pinheiro Camarão.
Fonte: Wikipédia
EnzoCB2020
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
A LANTERNA DOS LUMIÈRES - ÀS VOLTAS COM A MORTE
MENTE OBSESSIVA
ANJO MEU (ANGEL OF MINE)
Suspense, Austrália / EUA, 2019, 1h38. Direção: Kim Farrant, Com: Noomi Rapace, Yvonne Strahovski,
Richard Roxburgh, Yvonne Strahov, Annika Whiteley, Finn Little, Rob Collins, Tracy Mann, Rachel Gordo
Produtores: Josh H. Etting, Su Armstrong, Brian R. Etting.
Lizzie tem uma grande dificuldade em aceitar a morte de sua estimada filha, mas ela conhece Lola, uma adorável garotinha de sete anos que lhe dá uma nova esperança. Lizzie acredita piamente que aquela menina é a criança falecida. Obcecada por essa ideia, Lizzie coloca todas as pessoas do seu círculo em perigo.
ENZOBC2020
sábado, 15 de agosto de 2020
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
O GRAMOFONE DE BERLINER: MESTRE VIEIRA
O CRIADOR DA GUITARRADA
Joaquim de Lima Vieira (Barcarena 1934 - Idem 2018) músico e instrumentista paraense foi o criador do gênero Guitarrada, cujo estilo tem como principal trabalho o disco "Lambada das Quebradas" que foi lançado pelo Mestre em 1978, o qual nos anos 1990 foi exibida às novas gerações pelos grupos musicais Cravo Carbono e Calypso. Mestre Vieira tem 18 discos lançados e seus maiores sucessos são as músicas "Lambada do Rei" ,1980; "Lambada das Quebradas", Vol II e "Lambada Jamaicana", 1982, "Melô da Cabra, 1982". De 2003 a 2009 fez parte do Grupo Mestres da Guitarrada, ao lado de Aldo Sena e Mestre Curica, tendo lançado 2 cds: Mestres da Guitarrada (2004, selo Funtelpa) e Música Magneta (2008, Selo Candeeiro Records). Vieira ainda recebeu, em 2008, do Ministério da Cultura, a medalha de Ordem ao Mérito Cultural pelo seu relevante serviço prestado à cultura brasileira. No ano de 2013 lançou o DVD Mestre Vieira 50 anos de Guitarrada, show que foi gravado, ao vivo, no Theatro da Paz em Belém, com a participação de diversos artistas paraenses e de outros estados do Brasil. A geração de Vieira transformou os ritmos populares do interior paraense. Vieira fez parte de uma geração de músicos que ousaram transformar os ritmos populares do interior paraense em grandes sucessos radiofônicos, com elementos musicais inovadores. Mestre Vieira, Mestre Verequete, Pinduca e Mestre Cupijó são os inovadores da música interiorana do Pará. Aqui seu primeiro disco "Lambada das Quebradas" lançado em 1978, com destaques para as músicas "Botando Pra Quebrar", "Lambada das Baleias" e "Lambada das Quebradas". As doze músicas deste disco são todas de autoria do Mestre Vieira.
*€nzoCB2020
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quarta-feira, 5 de agosto de 2020
BARACK OBAMA NA MÁQUINA DO TEMPO
O ex-presidente americano Barack Hussein Obama II (Honolulu, Havaí 1961) num banho de mar aos três anos de idade, em 1964.
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
domingo, 2 de agosto de 2020
quarta-feira, 22 de julho de 2020
O POEMA E O POETA: EDSON JORGE BADRA
DESCANSO
Não naufraguei na vida, só que não tenho
competência para viajar. Falta-me o
espaço que eu não vou criar.
Acomodado, contemplo o mundo como
quem assiste, sem nenhuma emoção
a mesma cena tantas vezes vista é
que aí da verei repetitiva.
Quero fazer um poema que retrata o
vazio em que me encontro, de tal forma
que a pessoa ao lê-lo, tenha a impressão
de nada, reduzido a nada.
Desejo transmitir a sensação de pré-suicídio,
calculando sem nenhum sentimento,
finalmente, como quem faz uma conta de
somar e conclui, simplesmente, que a morte
é o fim de tudo, o descanso, o nada.
...O POETA
Edson Jorge Badra, rondoniense de Guajará-Miri, poeta, educador e ensaísta, no convés da fragata desde 1934, é um dos nomes fortes da literatura do Estado de Rondônia, sendo um dos fundadores da Academia Rondoniense de Letras. Por vinte anos militou na área da educação, como professor de língua portuguesa e literatura brasileira. Badra é um escritor que se empenha para a difusão e o reconhecimento da literatura de Rondônia.
quarta-feira, 15 de julho de 2020
AYRTON SENA NA MÁQUINA DO TEMPO
ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE
Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...
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por Enzo Carlo Barrocco Sandra Annenberg, paulista da capital, jornalista e atriz, no convés da fragata desde 1968, começo...
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João Baptista Bellinaso Neto, o Léo Batista, veterano apresentador e jornalista esportivo, hoje aos 86 anos, é o mais antigo apresentador em...
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O POEMA... DEPOIS DA HECATOMBE Quando a torpe insensatez humana Varrer da terra toda a humanidade, Por entre as cinzas da radioatividade,...