quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

O GRAMOFONE DE BERLINER: PINDUCA

por Enzo Carlo Barrocco

Aurino Quirino Gonçalves, o Pinduca, paraense de Igarapé-Miri, cantor e compositor, no convé da fragata desde 1937, nasceu numa família de músicos, mas só começou a carreira aos 14 anos cantando carimbó sendo, depois, denominado "Rei do Carimbó", disputando o título com Mestre Verequete, outro cantor e compositor do estado do Pará. Pinduca e outros músicos paraenses de sua geração transformaram ritmos populares do interior do Estado, como o carimbó, o siriá e outros, em grandes sucessos. Seu álbum No Embalo do Pinduca, gravado em 2017, foi indicado ao Grammy Latino daquele ano, de Melhor Álbum de Raízes Brasileiras. Pinduca é policial militar aposentado no posto de Tenente, chegando a ser Mestre da Banda da PM do Pará. Aqui seu álbum Pinduca no Embalo do Carimbó e Sirimbó - Volume 5", gravado em 1974, com destaque para as músicas "Lari Lari ê, Lari Lari a" (Pinduca / Maria Izabel Pureza); "Coisa Boa do Pará" (Pinduca / Carlos Santiago Mamede) e "Boca de Forno" (Pinduca). 

Nenhum comentário:

ALVARENGA PEIXOTO: O POETA INCONFIDENTE

Inácio José Alvarenga Peixoto, poeta fluminense (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janei...