
Alexei Bueno
Rio de Janeiro 1963
Poeta fluminense
EXTRAVIO
Devia a vida ser só isso,
O vinho, o pão, o som da chama.
Sapos no tanque. O olhar mortiço
Do mocho. O luar crivando a cama.
Mãos de mulher cerrando a fresta
Onde entra, como a morte, a bruma.
Mas nos perdemos na floresta
Onde não há árvore nenhuma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário