EDIMILSON DE ALMEIDA PEREIRA
Juiz de Fora 1963
Poeta e ensaísta mineiro
QUADRA
Serpentina alguma morre no ar
e a folia não queda no escuro.
Um temor envolve toda alegria
e o esquecimento vigia sua eternidade.
A morte na folia ama a serpentina
e nem separa a vida de seu destino.
Em quadra ficam os dias, o amor cansado da
alegria, em quadra um desejo no teto,
deidade no templo.
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