Carlos Drummond de Andrade
Itabira 1902 - Rio de Janeiro 1987
Poeta, contista e cronista mineiro
Poema da purificação
Depois de tantos combates
o anjo bom matou o anjo mau
e jogou seu corpo no rio.
As água ficaram tintas
de um sangue que não descorava
e os peixes todos morreram.
Mas uma luz que ninguém soube
dizer de onde tinha vindo
apareceu para clarear o mundo,
e outro anjo pensou a ferida
do anjo batalhador.
Um comentário:
ah, o meu poeta...
nirvana
líria porto
quintana e drummond
estavam lá na rua
quando a lua veio
então carlos falou
que bacana senta-te aqui
no colo de quintana
a lua se sentou
*
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