Paulinha com uma bacia de roupa passou para o igarapé. Zé Antônio que observa a seguiu. Deu a volta e escondeu-se para cima do barranco atrás de um tronco. Esperou e esperou até que Paulinha terminasse tudo. Por fim a moça tirou toda a roupa e desapressadamente mergulhou. O Zé, evidentemente, tinha medo de ser flagrado ali, pois seria eternamente chamado de Jeju (peixe abundante nos rios amazônicos), apelido que tomam os que são pegos nessa situação. Que corpo lindo! Após, saiu da água para se ensaboar. Sem querer, Zé Antônio fez um ruído; Paulinha, com o sabão no corpo, levantou a cabeça perscrutando
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
O JEJU
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