Jorge Lúcio de Campos
(Rio de Janeiro 1958)
Poeta Fluminense
MIRAGEM
Não vejo como prever
a pele despida, funámbula
com detalhes de âncoras
e arpejos de sol
apesar seja estranho
o riso triste, pousado
nos lábios – o olhar
distante, bifurcado
encharcado
de mar
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