terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

AO CAIR DA TARDE


Enzo Carlo Barrocco


A lua levanta a cara
rente a capoeira seca,
a tarde morre tão fresca
a noite, menina clara,

nasce fria e consistente.
A beleza se experimenta,
a paisagem se ornamenta
com o sol dobrando o poente

sobre umas nuvens lilases.
Porquanto os entes noturnos
às sombras que se refazem

pelos caminhos soturnos,
débeis, frágeis e fugazes
vão começando seus turnos. 


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